“O salário mínimo hoje é baixo para quem recebe, caro para quem paga e desastroso para as finanças públicas” – Paulo Guedes , Ministro da Economia.
1-A mágica do MDB
Constantino da Gol, fez sem alarde sua delação premiada e tirou de dentro da cartola o MDB. A delação feita em fevereiro ficou em sigilo por ordem do juiz Vallisney, mas vazou revelando então que Funaro, Temer, Geddel e Cunha liberaram da Caixa como num passe de mágica uma grana preta, mas o truque foi descoberto e Constantino terá de devolver R$ 70 milhões.
Já os “mandrakes” vão viajar no avião da PF. E não fica entre os quatro mágicos e nem só no MDB. Rodrigo Maia e o DEM fazem parte.
3-Viagem oportuna
Em Brasília onde acordo secreto é mais furado que teto salarial de ministro e onde o pessoal da limpeza do Congresso sabe mais de bastidores que muitos senadores ou deputados, não é de se estranhar que Rodrigo Maia tenha ido viajar para New York, no dia em que foi divulgada a delação do Constantino com seu nome e o do Moreira Franco, seu sogro.
Pendurado há muito pela broxa e sem escada, Maia sabe como e onde atacar e onde se esconder. Seu poder é grande. Tão grande quanto o seu rabo.
3-Flávio e Queiroz: ligações perigosas
Do Flávio Bolsonaro e o assessor Queiroz, muito se disse, o que resultou em imenso desgaste para os dois e até para o presidente Bolsonaro. Mas a justiça (ahá!) quer dar um basta e para tanto, de forma isenta autorizou uma investigação que começa com a quebra do sigilo bancário e fiscal dos dois e dos 88 envolvidos no período de 2007 a 2018.
É a chance de Flávio e Queiroz demonstrarem ao mundo que são limpos, puros e que não temem porque não devem. Será que esse é o tsunami que o capitão falou?
4-Quem emprenhou a urna do Senado?
As vezes um assunto importante é posto de lado mas de repente está de volta. No dia 02 de fevereiro uma urna pariu dois votos. O fato se deu no Senado quando da eleição do presidente da Mesa.
Inicialmente pensou-se num ginecologista para explicar o fato e depois vendo que havia treta foi determinada uma minuciosa apuração que estaria a cargo da PF, mas que depois ficou com os guardas do próprio Senado. 102 dias após, ainda não se sabe quem é o pai da criança, o senador que conseguiu fecundar a urna.
Para alguns poucos pode parecer novidade, mas para ele, seus advogados, amigos, políticos, partidários do MDB e para os que conhecem bem o caminho das pedras ou de como os variados recursos se amoldam de forma harmoniosa entre processos e capas, nada ocorreu no front. Temer e o parceiro, Coronel Lima estão livres. É de lei!
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