BRASÍLIA – Depois de visitar o Ministério da Educação (MEC) nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro revelou estar preocupado com o que classificou de um "dado alarmante" sobre amputações de pênis no Brasil por falta de higiene.
Milhares de pessoas enfrentam fila em São Paulo para tentar se cadastrar para vaga de emprego Foto: Edilson Dantas / Agencia O Globo
Bolsonaro passou a abordar o assunto das amputações depois de criticar, junto com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a carga ideológica do ensino ministrado por escolas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Weintraub defendeu o corte de verbas públicas às escolas do MST e Bolsonaro questionou a qualidade do ensino ideológico ministrado pelo movimento. Depois da fala do chefe do MEC, o presidente pediu o microfone para "complementar" Weintraub com lembranças de ensinamentos de escolas militares.
— Uma coisa muito importante, para complementar aqui o ministro. Dia a dia, a gente vai ficando velho e vai aprendendo as coisas, né? Eu tomei conhecimento uma vez que certos homens, ao ir para o banheiro, eles só ocupavam o banheiro para fazer o número 1 (urinar) no reservado. O que é que acontece com esse cara? Eu sabia e aos poucos vou tomando conhecimento, e estive conversando com profissionais da saúde, no meio militar a gente ensina a escovar os dentes e, ao garoto que presta serviço militar obrigatório, também outras coisas. E deu um dado alarmante, quando se fala em higiene: no Brasil, ainda, nós temos por ano mil amputações de pênis por falta de água e sabão — complementou Bolsonaro.
Para o mandatário, "quando se chega nesse ponto, a gente vê que estamos realmente no fundo do poço e é preciso buscar uma maneira de sair ajudando as pessoas".
— Conscientizando-as, mostrando realmente o que eles têm que fazer, o que é bom para eles, é bom para o futuro deles, e evitar que se chegue a esse ponto ridículo, triste para nós, dessa quantidade de amputações que nós temos por ano.