O Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, tem raízes profundas na luta por direitos e dignidade. A data remonta a 1886, quando trabalhadores em Chicago, nos Estados Unidos, organizaram uma greve geral exigindo a redução da jornada de trabalho para oito horas diárias. O movimento culminou na Revolta de Haymarket, marcada por confrontos violentos e mortes, tornando-se um símbolo internacional da resistência operária.
No Brasil, a celebração ganhou força no início do século XX, impulsionada por movimentos trabalhistas e imigrantes europeus. Em 1925, o então presidente Artur Bernardes oficializou o 1º de maio como feriado nacional. Durante o governo de Getúlio Vargas, a data foi utilizada para promover políticas trabalhistas, como o anúncio do salário mínimo em 1940 e a consolidação das leis trabalhistas em 1943.
Mais do que um dia de descanso, o 1º de maio é um momento de reflexão sobre as conquistas obtidas e os desafios que ainda persistem no mundo do trabalho. É uma oportunidade para reconhecer a importância de cada trabalhador na construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
Neste Dia do Trabalhador, celebremos não apenas as vitórias do passado, mas também o compromisso contínuo com a valorização do trabalho digno e dos direitos de todos os profissionais.