Na manhã desta terça-feira (15), servidores da saúde, sindicatos e apoiadores deram início ao primeiro ato público contra a proposta de terceirização do Hospital João Paulo II, em Porto Velho. Ao som do Hino de Rondônia, os manifestantes se reuniram em frente à unidade hospitalar para dizer não à privatização de um dos hospitais mais importantes da região Norte.
Referência em atendimentos de urgência e emergência, o Hospital João Paulo II atende não só pacientes da capital, como também de outras cidades do estado, de estados vizinhos e até mesmo da Bolívia. Sua função como hospital de “porta aberta”, que acolhe sem a necessidade de encaminhamento, o torna um pilar do sistema público de saúde em Rondônia.
A proposta de terceirização tem gerado apreensão. Entre as principais preocupações estão a possível demissão de servidores temporários, a realocação de efetivos sem garantias e o risco de piora na qualidade do atendimento à população.
Após o ato na unidade hospitalar, por volta das 9h40, os manifestantes seguiram até a Assembleia Legislativa de Rondônia. Lá, buscaram apoio dos deputados estaduais para impedir o avanço do projeto de terceirização. “Não é só um hospital, é a vida de milhares de pessoas que depende dele”, afirmou uma das servidoras durante a mobilização.
Críticas à falta de investimentos e à ausência de um novo hospital na capital também marcaram os discursos. Para os trabalhadores, terceirizar não é solução — é retrocesso. Eles pedem mais estrutura, valorização profissional e diálogo com o governo estadual.
Por volta das 9h40, os servidores seguiram em caminhada até a Assembleia Legislativa de Rondônia. Lá, buscaram o apoio dos parlamentares para barrar a proposta de terceirização e reforçaram o apelo por um sistema de saúde público, digno e acessível para todos.