No vídeo, o líder do Movimento ao Socialismo (MAS) e ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, aparece dentro de uma caminhonete. No veículo, também estão outras pessoas que acompanhavam o político. Enquanto transitavam por um trecho de estrada no estado de Cochabamba, são ouvidos disparos de arma de fogo. Em seguida, o vídeo mostra o para-brisa com marcas dos tiros. Evo se abaixa, tentando se proteger. “Bloqueiem, bloqueiem”, ordenava o ex-presidente boliviano aos motoristas.
A imagem então mostra o condutor, com um ferimento e sangue na cabeça e nas costelas. Dentro do carro, uma mulher entra em pânico e grita: “Proteja-se, presidente, proteja-se!”. No banco do passageiro, Evo Morales, ao telefone, descreve o episódio, aparentemente solicitando apoio policial. O caso foi divulgado pelo próprio Evo Morales em suas redes sociais. Ele acredita que foi alvo de um atentado e acusa seus opositores como responsáveis.

Em sua página, o ex-mandatário compartilhou imagens do veículo com marcas de tiros e vidros estilhaçados. O suposto atentado ocorreu precisamente na estrada próxima ao Quartel Militar da Nona Divisão das Forças Armadas. Segundo informações, Evo se dirigia a um programa de rádio que apresenta aos domingos, quando duas caminhonetes interceptaram seu veículo.
O Movimento ao Socialismo (MAS) divulgou uma carta condenando o episódio e atribuindo o atentado diretamente ao presidente Luis Arce, ao ministro do Governo, Eduardo Del Castillo Del Carpio, e ao ministro da Defesa, Edmundo Novillo. A carta também incita a comunidade internacional a condenar os responsáveis, pedindo a punição penal dos possíveis envolvidos.