Pensemos nas nossas raízes: os barbadianos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, os quilombolas do Vale do Guaporé, a heroína Tereza de Benguela, a Irmandade do Divino (que ainda hoje realiza a monumental procissão, uma tradição das mais remotas e significativas da Amazônia), os caboclos e mamelucos que povoaram Rondônia desde os ciclos da borracha…
Tudo isso somos nós, apesar de tantos acharem que são "pioneiros" por comporem a odisseia da ocupação se esquecendo de várias páginas da nossa cultura e verdadeira história.
Pensemos também nos negros de hoje que – aos poucos e com muitas lutas – ocupam o merecido espaço na sociedade. A eles, todos os vivas!
A segregação e o olhar de cima para baixo ainda existem, sim. E nos aviltam! Pensemos! Nos afetemos com isso!
E a única saída para a plena libertação dos negros das amarras todas do preconceito e do apartheid é a educação redentora. Educação para eles e para quem os oprime. Para todos!