Assim como ocorreu em Rondônia, o Acre também levou à baila a possibilidade de proibir a presença de menores na parada LGBTQIA+, a popular “Parada Gay”. No estado vizinho, a iniciativa partiu da Câmara de Vereadores de Rio Branco e aguarda os trâmites para seguir até a Prefeitura da cidade.
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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) saiu na frente e recomendou que o prefeito Tião Bocalom (PL) avalie a possibilidade de vetar qualquer iniciativa desse contexto. A recomendação saiu do gabinete promotor de Justiça Thalles Ferreira. Segundo ele, “a medida visa assegurar o direito humano à diversidade sexual e prevenir qualquer forma de discriminação.
Para o MPAC, o PL incentiva a discriminação por orientação sexual e impede a formatação de uma sociedade que deveria ser aberta à múltiplas e diferentes visões de mundo. A recomendação tem caráter preventivo, no entanto, a não observância pode resultar no ajuizamento de uma ação civil pública.
Até o momento, o prefeito não se manifestou sobre o assunto. No entanto, sua liderança na Câmara de Rio Branco é responsável pelo projeto. A pauta causou polêmica. Nos bastidores, tudo indica que a matéria seja aprovada. Mas, a votação deve acontecer bem antes das eleições onde a maioria dos parlamentares, para não dizer na sua totalidade, tentará a reeleição.