QUINTA-FEIRA, 15/05/2025

Após pais tomarem celular, filho adotivo mata pai, mãe e irmã a tiros

O adolescente de 16 anos afirmou que havia cometido o crime porque estava com raiva dos pais por eles terem tomado seu celular.

Por PLANETA FOLHA com informações Com informações de Paola Patriarca, Zelda Mello, g1 SP e TV Globo - 20

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polícia

De acordo com o boletim de ocorrência, o adolescente ligou para a Polícia Militar na noite de domingo (19) e afirmou que havia matado os familiares usando a arma de fogo do pai, que era da Guarda Civil Municipal de Jundiaí (SP), e queria se entregar.

Os policiais foram até a casa da família, localizada na rua Raimundo Nonato de Sa, e encontraram o adolescente. Ele disse que havia cometido o crime na última sexta-feira (17) porque estava com raiva dos pais por eles terem tomado seu celular.

Os corpos de Isac T. S., de 57 anos, Solange A. G., de 50 anos, e Letícia G. S., de 16 anos, foram encontrados com marcas de tiros efetuados por uma pistola e já estavam em processo de decomposição, informou a polícia.

A pistola usada no crime foi achada na mesa da sala e estava municiada. Próximo ao corpo da adolescente também havia uma cápsula deflagrada de arma de fogo. A arma e a munição foram apreendidas.

Na delegacia, o adolescente afirmou que sempre teve desentendimentos com seus pais, que eram adotivos. Segundo ele, na quinta-feira (16) os pais “o teriam chamado de vagabundo, tiraram seu celular e, não podendo [o adolescente] usar o aparelho para fazer uma apresentação da escola, planejou a morte”, segundo consta no boletim de ocorrência.

O adolescente disse que sabia onde o pai escondia a arma e a testou momentos antes do crime. Na sexta-feira (17), ele atirou contra o pai quando ele estava na cozinha e de costas. A irmã ouviu o disparo, foi até o cômodo e foi baleada no rosto.

O adolescente ainda relatou que foi para a academia após matar os dois. Ao retornar, esperou pela mãe, que foi assassinada assim que viu os corpos do marido e da filha. O adolescente colocou uma faca no corpo da vítima no dia seguinte.

O caso foi registrado como ato infracional por homicídio, feminicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e vilipêndio de cadáver. As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes deste trágico incidente.

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