Em Segundo Sol, Dulce (Renata Sorrah) já mostrou que tem sérios problemas psiquiátricos. Tendo que lidar com Remy (Vladimir Brichta) em sua casa, a senhora mostra oscilações de humor e personalidade. Sabendo que Laureta foi até sua mansão, o irmão de Beto (Emilio Dantas) tentará arrancar algum dinheiro de Dulce.
“Pena que Dulce não quer conversa comigo… eu queria contar pra ela uma coisa que Laurinha me disse no telefone…”, diz ele puxando papo com a velha. “O que minha filhinha disse? Ela já tá voltando?”, “Não, ela acha que a senhora tá muito triste com ela, disse que só volta se eu for buscar ela, ela tava chorando, tadinha…”.
“Tava? Ô pai do céu, minha menina… vai buscar ela, vai, eu deixo, pode ir…”, dirá Dulce. Esperto Remy dirá que precisa de dinheiro para o táxi, e ouvirá que não existem táxis na região. Ele perguntará onde pode um ônibus e Dulce responderá que por lá também não tem ônibus. “Ô, tô cansado de ser legal com você, me diz logo onde tá malocado seus troquinhos, anda!”, grita Remy segurando-a pelo braço.
Em desespero, ela mostra uma gaveta, e diz que todo o seu dinheiro está ali. Quando Remy abre, se depara com várias notas de cruzeiro: “Isso não vale nada, é dinheiro velho, sua retardada!”, diz ele, que se surpreende ao se virar para ela, e perceber que a senhora está apontando uma espingarda para seu rosto. “Traidor! Homem nenhum presta! Eu vou lhe matar, Nestor! Vou lhe matar por ter me traído, por ter me abandonado, cafajeste!!!”, diz ela.
“Eu não sou o Nestor… sou Remy, irmão de Laurinha…”, dirá ele. Ela então começa a atirar, e ele corre mesmo na chuva. Dulce corre atrás dele pela linha de trem ainda atirando. Para escapar das balas, o malandro começa a andar em zigue-zague e se esconde num vagão abandonado.