A presidência do Partido Liberal (PL) em Medicilândia, município do estado do Pará, contava com um nome conhecido mundialmente. Darci Alves Pereira, réu confesso da morte do seringueiro acreano Chico Mendes, dirigia a sigla desde janeiro de 2024.
Nesta terça-feira, 27/02, após ser informado, Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, afastou Darci da função. Medicilândia, localizada no Pará, tem 32 mil habitantes. No pequeno município paraense, ninguém sabia da verdadeira identidade de Darci. O site ‘O Eco’ revelou que ele usava o nome de ‘Daniel’.
Mesmo após ter cumprido a pena pela morte de Chico Mendes, o passado de Darci continua a assombrá-lo. Há 34 anos, Darci Alves e seu pai, Darly Alves da Silva, foram julgados pela morte do ativista Chico Mendes. O crime ocorreu no dia 22 de dezembro de 1988, em Xapuri, Acre.
Chico foi atingido por um tiro de espingarda. Darci, conforme consta no inquérito da época, confessou o disparo. No ano de 1990, Darci e Darly foram condenados a 19 anos de prisão cada. No mesmo ano, eles fugiram da prisão até serem recapturados três anos depois. O site “O Eco” tentou contato com Darci, mas ele recusou-se a falar com os jornalistas.