O Ministério da Justiça (MJ) tem pressa para capturar os acreanos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento. Os dois conseguiram escapar da Penitenciária Federal de Segurança Máxima. A fuga, foi notificada no dia, 14 de fevereiro, em Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde está localizada, uma das cinco unidades prisionais mais temíveis do país.
O Secretário de Política Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, André de Albuquerque Garcia, ocupante do cargo desde o dia, 09 de fevereiro, em entrevista para a imprensa, (https://www.youtube.com/watch?v=G0ggIdkpcmc) explicou que o episódio foi pontual, não vai mais ocorrer.
“As nossas unidades vão manter um padrão de qualidade e segurança que nos permitiu chegar há quase 20 anos, sem nenhum evento desta natureza. Tornar esse evento irrepetível”.
André Albuquerque, esclarece que não existe fragilidade nas penitenciárias federais. “Tivemos um caso pontual na Penitenciária Federal de Mossoró que não vai se repetir”, afirma.

A Penitenciária Federal de Mossoró (PFMOS) foi entregue em 2009, meses após ocorreu a entrega da Penitenciária Federal de Porto Velho (PFPV), na Br-364. Com as penitenciarias de Campo Grande (PFCG), Catanduvas, no Paraná e Brasília (PFBRA), elas formam um conjunto arquitetônico projetado nos governos petistas de Luz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. As prisões têm como finalidade a de frear criminosos de alta periculosidade, responsáveis por diversos crimes pelos país. Os ambientes prisionais tornaram um cenário de terror para os bandidos, tendo em vista a rigidez e disciplina.
Desde a instalação, nunca houve um episódio de fuga até o de Mossoró. As investigações, ainda não foram concluídas, mas tudo indica que a fuga foi arquitetada com a participação de terceiros.
“Quando tem investigações que existem periciais, essas investigações são demoradas. No caso de Mossoró, além das periciais físicas nas celas, no entorno do presídio, temos que depois interrogar os servidores da casa, policiais penais federais, os trabalhadores que estavam envolvidos na reforma, eventualmente as pessoas que vivem no entorno. Por tanto, não é uma investigação simples e temos que fazer isso com toda a seriedade possível”, explica o ministro do MJSP, Ricardo Lewandowski. Com informações do CanalGov.