O Senador Jaime Bagattoli (PL) prestou manifestação sobre o ato do presidente Lula (PT) ao sancionar a Lei Orçamentária de 2024. Nas redes sociais, o parlamentar considerou como “um desrespeito com o dinheiro público ao publicar o maior Fundo Eleitoral da história e cortar emendas dos parlamentares que ajudariam no desenvolvimento do país”.
“Entre tantos pontos, o mais preocupante foi a retirada de dinheiro do desenvolvimento dos municípios para bancar custos das campanhas eleitorais deste ano. Na prática, o governo sancionou R$ 4,9 bilhões para o Fundo Eleitoral de 2024, enquanto retirou cerca de R$ 5,6 bilhões das chamadas emendas de comissão, valor que, para quem não sabe, ajudaria a custear muitos projetos nas regiões mais pobres do país. Mais uma vez, o atual governo optou pelo caminho mais custoso e prejudicial ao povo brasileiro”, explicou.
No entanto, houve predomínio do PL (partido do senador) e do PT na divisão do Fundo Eleitoral, com 28% do valor. Os partidos políticos que se identificam como “conservadores” ou de “direita” são os que mais receberão recursos do Fundão. O União Brasil (UB) ficou com a terceira maior fatia.
Os recursos serão distribuídos da seguinte forma: 2% igualmente entre todos os partidos; 35% entre as siglas com ao menos um deputado; 48% entre as legendas na proporção do número de deputados e 15% entre os partidos na proporção do número de senadores. Ou seja, as agremiações que obtiveram mais votos na eleição anterior têm direito a uma parcela maior do fundo eleitoral.
