O Ministério da Saúde (MS) divulgou novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/Aids no Brasil. Os dados apresentados levam em consideração os últimos 10 anos. Segundo a autarquia, Rondônia registrou queda de “18,75% no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 4,8 para 3,9 óbitos por 100 mil habitantes”.
“Em 2022, o estado registrou 89 óbitos tendo o HIV ou a aids como causa básica, 9,8% mais que os 81 óbitos registrados em 2012. Entre as capitais do país, Porto Velho registrou 7,4 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado –número menor que à taxa nacional”, informou o boletim.
O Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids também aponta taxa de detecção de aids em Rondônia de 20,6 casos por 100 mil habitantes. “Porto Velho detectou 48,4 casos. Em relação à detecção do HIV, em 2022, o documento mostra que foram notificados 43.403 casos em todo o país, sendo 6.200 no Norte e 335 em Rondônia. A taxa de gestantes infectadas pelo HIV na capital rondoniense é de 4,8 (casos por mil nascidos vivos)”, acrescenta o documento.
SAIBA MAIS
De acordo com o portal Médicos Sem Fronteiras, HIV significa vírus da imunodeficiência humana. O HIV é um vírus que ataca o sistema de defesa do organismo, conhecido como sistema imunológico. Sem tratamento, a maioria das pessoas que vivem com HIV torna-se incapaz de combater agentes infecciosos e outras doenças.
Já a AIDS significa síndrome da imunodeficiência adquirida. É um estágio tardio da doença pelo HIV. O nível de imunodeficiência ou o aparecimento de certas infecções são usados como indicadores de que a infecção pelo HIV evoluiu para AIDS.
O teste é importante porque é a única maneira de saber se você tem HIV. Quanto mais cedo o HIV for detectado, mais provável será o sucesso do tratamento. Qualquer pessoa pode ser infectada pelo HIV.
Vale lembrar que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente todos os métodos preventivos disponíveis, além da testagem e do tratamento. A pessoa que faz o diagnóstico do HIV pode começar a receber a medicação no mesmo dia e ter um aumento na expectativa de vida, além de quebrar a cadeia de transmissão do vírus.