Passados os diversos alertas emitidos há décadas pelos cientistas, a humanidade não só enxerga como sente os efeitos provocados pelo aquecimento global. A corrida agora é para tentar frear o processo de ‘não retorno’ da Savanização da Amazônia. O debate acerca de novas alternativas começa ser proposto por autoridades.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomou a dianteira ao afirmar que o Brasil será o primeiro país do mundo, a desenvolver energia limpa. Apesar do planeta não esperar, os desafios da humanidade apenas estão começando, isso caso o homem não queira ter o mesmo fim dos dinossauros.
Na COP-28, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o Brasil chegou cheio de gás e permanece, principalmente apresentando os resultados das promessas feitas por Lula, na campanha eleitoral em 2022. O chefe do Executivo nacional, manteve a palavra de não prometer nada no evento, mas cobrar os outros países a responsabilidade do cuidado em torno do planeta terra.
Debates acirrados e resultados práticos pelos países ocorrem diariamente nos pavilhões da COP28. A ativista rondoniense, Txai Suruí (Walela Soet Xeige), tornou-se uma das personalidades mais requisitadas, desde que ficou conhecida na COP-26 ao promover um discurso contrário das políticas neoliberais do governo Bolsonaro.
Nesta segunda, 04/12, a líder indígena, foi convidada pelo Ministério da Fazenda para compor o painel: “Transformação Ecológica: Desenvolvimento Inclusivo para lidar com a crise climática”. O encontro no Pavilhão Brasil discutiu o recente projeto do Governo Federal, que objetiva promover a transição para uma energia de baixo carbono.
COP28 traz personagens que elevam discursos ‘truncados’ quanto a preservação da Amazônia, mas vão ao evento declarar o fim do desmatamento. Nesta lista de falas truncadas, o governador do Amazonas, o ex-jornalista, Wilson Lima (UB) puxa a fila.

O estado está em falta com proteção da sua floresta. Até meados de novembro, o Amazonas escondia a sua própria capital sobre uma cortina espeça de fumaça, que inclusive conseguiu ultrapassar os céus de outros estados. Ele negou que o Amazonas fosse o responsável e de quebra culpou o Pará. “Deve ser piada, é só olhar os registros ocorridos no Sul do Amazonas”, alerta a coordenadora da Kanindé Ivaneide Cardozo.
Wilson Lima (U.B), se comprometeu trabalhar para reduzir o desmatamento até 2030 em 50%. Para os ativistas da A-CLAPV, “Lima, não deveria prometer nada, mas cumprir com sua obrigação de governador, que está em falta no que diz respeito aos cuidados com a Floresta Amazônica, principalmente na região do Sul do estado”.