Com a pressão dos bolivianos favoráveis a construção da ponte binacional Guajará-Guayará, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, buscou ele mesmo intervir na situação. Nesta quinta, Lula da Silva ligou para o presidente da Bolívia Luis Arce, no Palácio Quemado, em La Paz.
De acordo com informações do ministro do Governo boliviano, Eduardo Del Castillo Del Carpio, Lula pediu a Arce “intervenha no problema, e tente solucionar o entrave”. A situação, culminou na suspensão [temporária do projeto brasileiro], pelo Ministério dos Transporte da própria Bolívia.
No documento, assinado por engenheiros e o ministro dos Transportes, o governo andino pede que o Brasil faça alterações no arcabouço original. As exigências, apontadas como ‘imbróglios’, podem, na verdade estar ligadas a um racha que começa a balançar a Bolívia, desde que o ex-presidente Evo Morales, anunciou que concorreria as próximas eleições. A notícia do cancelamento bastou para atiçar a ira dos bolivianos.
Eles, são favoráveis a construção do empreendimento e enxergam na obra o desenvolvimento do estado do Beni. Desde o início da semana, a população deflaga manifestações. Os atos acontecem, principalmente na capital do Beni, Trinidad e Guayaramerin onde a ponte será construída sobre o rio Mamoré. O empreendimento vai unir por terra Guajará-Mirim e Guayaramerin pela rodovia Isac Benesby – [425].