Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta terça-feira (15) trouxe novos dados. O destaque da vez é a informalidade. O baixo número de desocupados surpreendeu nos últimos seis meses.
Neste período, 2,4% das pessoas estavam desocupadas. O número é ainda muito abaixo do registrado no trimestre anterior, (3,2% e dos 5,8%) em 2022. A pesquisa chama atenção para os trabalhadores sem carteira e CNPJ, e diz que 48,8% dos trabalhadores daqui não tinham.
A pesquisa mostra que 89,7% dos trabalhadores não possuíam CNPJ e 73% atuavam sem registro na CLT. Santa Catarina, Distrito Federal, São Paulo, Paraná e o Rio Grande do Sul, são os estados com o menor índice de informalidade.
Pará, Maranhão, Amazonas, Bahia, Ceará e o Piauí, puxam a fila daqueles com a maior taxa do país. A informalidade é uma realidade. Com 37,8%, o estado de Rondônia contabilizou a maior porcentagem de indivíduos por conta própria numa lista que tem o Amazonas, Amapá, Pernambuco e o Maranhão. Com 61,6%, o comércio, a agropecuária e administração pública, são os setores que mais empregam.