Durante uma visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Porto Velho onde iria se encontrar com o hoje ex-presidente e preso, Pedro Castillo, do Peru, o policial rodoviário Federal, Allyson Simensato da Silva, ganhou destaque na mídia nacional. Ele foi flagrado ao impedir um grupo de protestar com faixas contra Bolsonaro. Os manifestantes estavam nas proximidades do Palácio Rio Madeira. A cena do PRF rodou o país e desagradou apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que questionaram a atitude dele. “Nenhuma manifestação com faixa, por favor”, disse o PRF na época.
Para evitar a permanência dos manifestantes, o PRF chegou a dizer “que todo o percurso era uma área de isolamento e por isso, nenhum manifestante poderia ficar ali e muito menos com faixas”. Para os protestantes, a ação do policial rodoviário foi apontada como ameaça ao livre direito, inclusive, na época, o caso foi levado ao conhecimento do Ministério Público Federal (MPF) que investiga a ação dos policiais.
Um ano após o episódio e um novo presidente do Brasil, Allyson Simensato voltou a mídia brasileira, desta vez destacando a manchete da sua nomeação como coordenador-geral de Combate ao Crime, setor ligado a Diretoria de Operações da PRF.
O jornalismo do News Rondônia apurou que a nomeação do PRF, foi realizada pelo (número 2 do Ministério da Justiça) Rodrigo Cappelli. Também consta que Allyson Semensato está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por “cerceamento do livre direito a liberdade de expressão”. Questionado pelo Globo News, assessoria de Rodrigo Capelli “informou que desconhecia o processo contra o PRF”.
Em 2019, já no governo Bolsonaro, Allyson Simensato da Silva, foi nomeado por meio da matrícula:2196513, na função de chefe da 1ª Delegacia em Porto Velho fichado na Superintendência, localizada na capital. Simensato foi nomeado na PRF em 2015 após ser aprovado no concurso da instituição em 2013. Na época, foram nomeados 423 PRF’s. Do montante, 163 policiais rodoviários foram distribuídos entre Rondônia e Acre.