Por Emerson Barbosa
Após anos de teoria, a prática passou a ser fundamental nas atividades de estudos e proteção da floresta amazônica, principalmente, sendo utilizada como fator de denúncia, pelos indígenas, dentro dos territórios. No encontro, Sustentabilidade com o Google – Amazônia, a utilização das práticas tecnológicas foram evidenciadas diante dos convidados de várias etnias e atores envolvidos na atividade em prol do desafio de salvar a floresta amazônica e seu povo.
Foto: Agência Pará
O encontro aconteceu, em Belém, Pará e contou, inclusive com a participação de indígenas de Rondônia que representaram o estado e o país, neste que tem sido apontado com um cenário de grande relevância, principalmente no atual momento de enfrentamento pós-guerra na Amazônia com o desmatamento e roubo de terras no governo de Jair Bolsonaro (PL).
“Esta é a primeira vez que o Google faz um evento desse tipo no Brasil para anunciar novidades e falar sobre como as nossas tecnologias têm ajudado a preservar a Amazônia”, explica a ativista indígena e secretária dos Povos Indígenas do Pará, Puyr Tembé.
A Associação Etnoambiental Kanindé, representada pelos ativistas, Txai Suruí e Bitaté Uru eu-Wau-Wau, buscou destacar o desenvolvimento do – SMDK, um aplicativo criado para atuar no monitoramento das terras indígenas com foco no fortalecimento das atividades. Além disso, Bitaté e Txai pontuaram os esforços do Google Brasil na parceria com eles no Território Sete de Setembro em Rondônia.
No encontro, Sustentabilidade com o Google, a plataforma apresentou uma página voltada inteiramente para destacar a Amazônia. Um dos desafios será o lançamento de “alertas sobre enchentes nos territórios ribeirinhos, a detecção de focos de incêndios e desmatamento e o rastreamento de madeira ilegal. Para isso, vai o Google vai contar com a parceria da The Nature Conservancy, que usará inteligência artificial”.
Presidente executivo do Google Brasil, Fábio Coelho explicou que a empresa global, sempre teve essa preocupação ambiental, que começou de dentro para fora.
“Percebemos que no Brasil, a gente tem uma particularidade entre o ambiente, que é a floresta, e o fato de os brasileiros estarem mais conectados. Os dados mostram que o brasileiro está preocupado em preservar um patrimônio que lhe pertence. Entender como isso se transforma em algo sustentável é muito importante, entender como isso pode ter uma combinação que gere desenvolvimento com preservação faz parte do nosso papel em ajudar”.
Foto: Governo do Pará
Além da Inteligência Artificial, investimentos em projetos que valorizam a economia de baixo carbono e a sustentabilidade, farão parte dos novos auxílios oferecidos pelo Google Brasil para a Amazônia.