Por Emerson Barbosa
Tempo instável com a ocorrência de chuvas passageiras, mas que podem variar para fortes. A previsão deve marca a segunda-feira, (27) em Rondônia, Amazonas e no Acre que vem sofrendo por conta do transbordamento do Rio Acre que começou após uma chuva na madrugada do dia 23. Por lá, 48 bairros seguem atingidos com mais de 36 mil pessoas afetadas.
A tendencia indica que vai continuar chovendo na região ocasionando uma maior elevação do Rio Acre que mede atualmente 16,73 metros. A estimativa é de que o rio atinja os 17 metros nas próximas horas superando a cota de transbordamento que é de 14 metros.
O satélite Góes ligado ao Instituto Nacional de Meteorologia (Sipam) registrava o Acre com muitas nuvens minutos atrás. A tendência é de mais chuvas em Rio Branco e outras localidades como Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil.
Aqui em Rondônia, as chuvas que caem com intensidade desde o início deste ano, na Bolívia, têm contribuído para elevar o nível do Rio Madeira, na região de Porto Velho. Na noite deste domingo, (26) o Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológico ligado ao Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) apontava para uma marca de 14,08 metros na Estação hidrológica que fica na capital.
Na [Estação localizada na Velha Mutum], o registro era de 17,02 metros apontando para uma elevação do nível do rio naquela região o que já ultrapassou as marcas de mínima (14.09 metros), média (15.43 m) e máxima (16.81m) para o mês.
O Boletim Climático da Amazônia que é objeto de estudo elaborado pelo Centro Gestor aponta para situações que devem ser observadas pela população.
“O prognóstico climático que considera o declínio do fenômeno La Niña e o predomínio de anomalias positivas de TSM na área de monitoramento no sul do Atlântico Tropical, o que influencia a atividade da ZCIT e a atividade dos sistemas de mesoescala. Diante de tais condições, o prognóstico climático para o trimestre de março, abril e maio de 2023 é: Chuvas: Acima dos padrões climatológicos na faixa que abrange desde o centro-leste do Amazonas, passando pela área central do Pará em direção ao nordeste do Maranhão. Abaixo dos padrões climatológicos no norte do Amapá, sudeste do Tocantins e extremo sul do Maranhão. Nas demais áreas da Amazônia Legal, a precipitação ficará próximo aos padrões climatológicos”.