Por Emerson Barbosa
O transbordamento do Rio Acre e de igarapés que cortam a cidade de Rio Branco devido a chuva da semana passada, obrigou muita gente a abandonar toda a conquista de uma vida inteira.
Foto: FELIPE FREIRE – SECOM
Cerca de 72 horas após a ocorrência da grande chuva que começou a cair na madrugada de quinta,23 a capital Rio Branco é o cenário de calamidade pública. A água que transbordou dos Rio Acre e de igarapés se aproxima do telhado das residências.
Um levantamento realizado pelas instituições ligadas ao governo estadual e municipal, aponta para 48 bairros atingidos pela enchente com pouco mais de 34 mil pessoas impactadas direta e indiretamente. Dos afetados, 500 estão na categoria de desabrigados e, 2 mil pessoas em situação de desalojamento. Muitos foram para casas de parentes, outros estão recorrendo aos 26 abrigos construídos pelo governo e a prefeitura.
Foto: PEDRO DEVANI – SECOM
Neste domingo,26, os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, da Integração e Desenvolvimento Regional, Valderez Góes e o secretário da Defesa Civil Nacional, Wolney Wolff pousaram em Rio Branco para acompanhar o problema de perto.
Foto: NETO LUCENA – SECOM
Na ocasião, o governo de Lula destinou de forma imediata o repasse de R$ 1,4 milhão para custear a compra de cestas básicas, colchões, água potável e produtos de higiene e limpeza.
Foto: JARDY LOPES
Além de Rio Branco, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil, na fronteira com a Bolívia e o Peru concentram muitas famílias em situação de dificuldade por conta do transbordamento do Rio Acre.
A medição feita nas últimas horas aponta que o rio elevou em mais 6 centímetros, resquícios da chuva que caiu neste domingo e, ainda que está a quase 3 metros acima da cota de transbordamento que é de 14 metros.