Por Emerson Barbosa
Iniciada na manhã desta quinta-feira, (09) a 3ª fase da operação, nomeada de Ptolomeu, mantém nas ruas cerca 300 agentes da Polícia Federal (PF). Eles cumprem 89 mandados de busca e apreensão, além do Acre em mais seis estados, incluindo em Rondônia. Nesta nova edição, nada de novo no fronte que não novamente a ligação de pessoas nos esquemas de crimes de lavagem e corrupção.
Gladson Cameli (PP) também sofre restrições, como apontam os meios de imprensa do estado vizinho. Representantes do Deracre e Secretaria de Obras foram afastados do cargo por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Como medida de segurança, o STJ pediu a intervenção temporária do passaporte de Gladson. Ele também está proibido de manter contato com qualquer um dos investigados. Na primeira fase da ação, em dezembro de 2021, servidores próximos ao governo do Acre chegaram ir para a cadeia.
Na época, a operação também já apontava indícios de uma suporta ligação do chefe do executivo acriano com crimes de desvios de bens públicos. Na ação desta quinta, as sanções da justiça contra o governador se baseiam apenas na apreensão do passaporte dele por um prazo de 24 horas.
Além do Acre, Rondônia, Amazonas, Piauí, Paraná, Distrito Federal (DF) e Goiás, as instituições investigam o vínculo de pessoas ligadas ao governo com os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
A operação que conta com o apoio do Ministério Publico Federal (MPF) e Procuradoria-Geral da República (PGR) teve o bloqueio de R$ 120 milhões em bens dos investigados. Em nota, o governo do Acre declarou que “atua com transparência e retidão e está a disposição das autoridades”.