Mesmo sob o risco da Covid-19, como afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS), os foliões arranjam um espaço para pular carnaval. Esse período de pandemia nos lançou muitas angústias e nos tirou vários divertimentos, afastou pessoas de alguns trabalhos como de costume, mas como os porto-velhenses gostam de se reinventar, sempre dão um jeito para se fantasiar em datas comemorativas e maneiras de colocar as contas em dia.
Há quem ache que a festa popular do carnaval só gera gastos para quem participa, mas observando por outro lado, é também uma época para quem quer aproveitar financeiramente e para outros por entretenimento, ou seja, é movimento em vários aspectos.
O tempo passou e os brincantes estão de volta, mas a data não é só importante para os foliões, o empreendedor aproveita para ganhar seu extra e ajudar em casa. Quem bem conhece sobre as datas comemorativas, sabe que há pessoas que aproveitam a data para se vestirem conforme os temas e nisso são contratadas costureiras especializadas para atendimentos, há também pessoas que gostam de provar da nossa gastronomia tradicional e então as cozinheiras entram em ação com suas auxiliares, o ambiente de festa precisa de ornamentação e vem a pessoa especializada com seus ajudantes para decorar, cantores ajudam a animar, ajudantes de palco na montagem dos instrumentos, as pessoas da limpeza para manter os espaços em ordem, etc.
Nessa época cultural, também costuma-se receber turistas do mundo todo na região e então a economia criativa se move. Ah! Não esquecendo daquelas pessoas que vendem uma simples pipoca e água na beira de rua, que estão ali para agregar também com o pouco que conseguem.
Nesses festejos precisa-se de toda uma logística, equipes, produções, planejamento estratégico, tudo isso com antecedência. Essa movimentação se dá por conta das escolas de samba que envolve carros alegóricos, trio, produções, isso e muito mais.
Para de fato um carnaval acontecer, há trabalhadores diretos como os artistas e indiretos como carpinteiros, design de adereços/abadás no qual também fazem a agregação de valor brilhar.
E você, já parou para pensar o quanto a cultura move a economia do nosso País?