Por Cícero Moura
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) aponta que a ausência de comunicação oficial eficaz do poder público contribui para quedas na cobertura vacinal no estado.
Diante da baixa taxa de imunização contra a poliomielite registrada em Rondônia, os pesquisadores analisaram sites e redes sociais oficiais do estado e concluíram que o acesso à vacinação é dificultado pela falta de informação básica e acessível, como local e horário para vacinação e disponibilidade de vacinas, além da falta de atendimento telefônico. As conclusões estão no relatório disponível aqui.
SUSCETÍVEIS
Um impacto preocupante da queda na vacinação infantil, segundo o estudo, é a exposição de crianças a doenças graves que já haviam sido erradicadas no país, como a poliomielite, que pode causar paralisia e tem a vacina como única forma de prevenção.
Em 2020, a imunização contra essa doença em Rondônia foi a menor do país, ficou em 66,62%, enquanto a meta de cobertura vacinal é de 95%.
DURANTE A PANDEMIA
Na pesquisa, realizada entre junho e dezembro de 2021, foram considerados três aspectos principais para compreender as causas da baixa taxa de vacinação: desinformação (fake news), indisponibilidade de dados públicos e escassez de transparência pública na saúde.
FALTOU NOTÍCIA
Os dados obtidos apontam uma relação entre a baixa adesão às vacinas e a ineficiência da comunicação produzida pelos veículos e órgãos públicos para informar a sociedade sobre as campanhas de vacinação.
APROFUNDAMENTO
O coordenador do estudo, professor Vinícius Raduan Miguel, destaca que a maioria dos argumentos vinham na direção de atribuir aos usuários do SUS a abstenção vacinal e que a pesquisa buscou entender outras variáveis e explicitar as responsabilidades do Poder Público.
POUCO CONTEÚDO
Entre as barreiras à vacinação, os autores identificaram um déficit de informações, nos sites e nas redes sociais dos órgãos públicos de saúde, quanto aos endereços dos locais de vacinação, horários de atendimento, dados sobre calendário vacinal e escassez, ainda que provisória, de algum imunizante.
SUA IMPORTÂNCIA
Também, nesse contexto, estavam ausentes informações quanto à segurança e importância da vacinação. O professor Vinícius diz que o acesso à informação teria sido negligenciado pelos gestores públicos, e sua ausência reflete na baixa vacinação.
MEDIDA
Como alternativa para enfrentamento aos problemas identificados, os autores do estudo sugerem a adoção de um plano e de estratégias que reduzam o déficit de transparência relativo à vacinação, como, por exemplo, a criação de portais eletrônicos de vacinação com informações claras e atualizadas para orientar a população.
MEDIDA 2
Outro ponto importante de comunicação seria a institucionalização de centrais de atendimento online, por meio da utilização de redes sociais e ferramentas digitais, como WhatsApp, SMS e até mesmo ligações, para prestar os dados necessários.
O deputado Laerte Gomes é o novo líder do Governo Marcos Rocha na Assembleia Legislativa. Laerte foi uma das principais lideranças do senador Marcos Rogério na eleição do ano passado. Embora isso possa parecer contraditório, Laerte é um político com prestígio em todos os poderes de nosso Estado.
A sessão de Abertura do Ano Legislativo na ALE foi marcada pelo compromisso de união entre os Poderes Legislativo e Executivo, para o desenvolvimento do Estado. O governador Marcos Rocha enfatizou que as pautas de diálogo com os deputados do Estado continuarão sendo as necessidades da população nos 52 municípios rondonienses.
O governador disse que Rondônia teve muitas conquistas nos últimos anos por conta da harmonia entre Executivo e Legislativo. A Assembleia teria sido parceira nas ações fiscais e sociais, como o Programa Prato Fácil.
O novo presidente da ALE, deputado Marcelo Cruz, destacou o trabalho sério e comprometido do Governo de Rondônia. Disse que continuará apoiando todas as ações voltadas ao desenvolvimento do estado.
O número de brasileiros inadimplentes cresceu 7,7% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, e representa pouco mais de 65 milhões de brasileiros.
COMPARATIVO
Em relação a dezembro, o dado corresponde a um aumento de 0,56% na quantidade de pessoas com contas em atraso. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (16), com base em levantamento feito pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), com informações de capitais e interior dos 26 estados e do Distrito Federal.
QUASE A METADE
Com o avanço, é possível afirmar que um de cada quatro adultos do país está inadimplente, o que representa aproximadamente 40% dessa população no Brasil.
Na média, o inadimplente deve a duas empresas, com destaque para os bancos. O setor financeiro representa 63% dos credores com quem os brasileiros têm contas atrasadas.
VALOR
Em média, cada negativado tem uma dívida de R$ 3.883. Isso equivale a quase quatro vezes o salário mínimo, que é de R$ 1.302.
SUBIU
Em janeiro deste ano, o número de dívidas atrasadas cresceu 17,9% em comparação ao mesmo mês de 2022. Da passagem de dezembro a janeiro, o índice se expandiu em 1,4%.
REFERÊNCIA
O grupo que mais influenciou a alta do indicador foi o de dívidas existentes em um período entre 91 dias e um ano. Nessa faixa, o aumento foi de 16,3%.
FOLIA
Começam hoje e se estendem até terça-feira os festejos carnavalescos em várias cidades do estado. Para quem gosta, desejo boa diversão, descanso ou passeio. Que tudo seja feito dentro dos limites, somente a alegria pode ser exagerada. Bom feriado a todos!!!