Por Emerson Barbosa
Amazonino Mendes de 83 anos, morreu na manhã deste domingo dia12 em São Paulo (SP) onde seguia internado no Hospital Sírio Libanês para tratamento de problemas respiratórios. A informação foi dada pela sobrinha do político, Mônica Mendes, nas suas redes sociais.
Em novembro de 2022, Mendes foi diagnosticado com diverticulite, (inflamação no intestino grosso). Em seguida acometido por uma pneumonia. Na época, o político chegou a ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas reagiu ao tratamento retornando para a sua casa, em Manaus.
Filiado ao Cidadania, Amazonino era natural de Eirunepé, município amazonense. Formado em direito pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) teve como mentor político, o cacique dos votos, Gilberto Mestrinho.
Amazonino seguiu tão bem as aulas do seu mestre que se tornou por três vezes prefeito de Manaus (1983-1986/1993 a 1994/2009 a 2012) e por três vezes governador do Amazonas entre os anos de (1987 a 1990/1995 a 1998/2017 a 2019). Também exerceu o cargo de senador da República. É apontado como responsável pela formação de político da sua época.
Foi no seu governo, em 2021, a criação da Universidade Estadual do Amazonas (UEA). Nas eleições de 2020, o político chegou a concorrer novamente a Prefeitura de Manaus, mas foi derrotado pelo atual prefeito David Almeida, do Avante.
O governo do Amazonas, Wilson Lima lamentou a morte de Amazonino decretando luto por sete dias. Lima também evidenciou a trajetória política de Amazonino, mesmo que discordado do que pregava o seu grupo partidário.
“Entrei para a política fazendo críticas e buscando, em grande parte das vezes, sempre ser um contraponto ao que ele e seu grupo político foram e representaram para o nosso estado. Mas uma coisa é inegável: Amazonino foi um dos maiores líderes políticos da história do Amazonas”, disse.