Autora: Gleyciane Prata
Caro leitor, já parou para pensar quem fomos, quem somos e quem podemos ser através da cultura?
Quero lhe trazer para uma breve reflexão sobre a agregação de valor que a cultura nos traz para vivermos nosso registro histórico, para nosso dia a dia e para as nossas futuras gerações.
Segundo o dicionário dicionarioinformal.com.br, cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguística e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, religiosos, língua falada, escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc.
Ou seja, cultura não são apenas atividades recreativas, há um amplo conceito que aqui nesse resumo de texto nem consegue dimensionar. Pode ser reconhecida de várias maneiras: em forma de tradições, costumes de uma determinada coletividade, miscigenação de estilo de linguagens, experiências passadas de geração para geração, elementos históricos.
Depois dessa vasta apresentação de conceito, você consegue entender a dimensão de nossos valores artísticos/culturais? O quanto também contribui em nossas vidas agregando na saúde mental? É como se fosse a personalidade de cada região, conjunto de saberes, são nossas particularidades de nossas histórias compartilhadas, são as diversidades. Cultura tem sua importância não só nesses aspectos citados acima, mas ela faz parte da formação do indivíduo em sociedade agregando intelectualmente, moralmente, ou seja, ela nos transforma em meio a incompatibilidades do nosso dia a dia.
Uma forte característica do Brasil é sua diversidade cultural devido sua extensão territorial e sua multiplicidade de sua colonização por europeus, indígenas, escravos Africanos, e logo depois por imigrantes Japoneses, Italianos, entre outros.
Em resumo, não há como definir o Brasil de uma só característica cultural, é a pluralidade que há no Brasil que o torna tão influente aos demais países, somos uma miscigenação.
Identidade Cultural
Usamos a cultura para melhor nos diferenciar de cada região em nosso país, pois é a identidade cultural que nos acompanha por onde quer que a gente vá e é caracterizada por exemplo pelo nosso sotaque carregado de tons, ritmos, gírias, termos diferenciados, vestimentas, adereços. Outro exemplo seria um nortista viajando para o sul, se notaria primeiramente a busca do paladar regional amazônico, pelos hábitos, pelos artesanatos parecidos a serem usados, isso porque o cidadão carrega em si o vínculo de pertencimento construído em seu território.
Temos o exemplo dos ribeirinhos que carregam em si os saberes da floresta, cultivam e aplicam em pratos típicos que até se expande por exportações no país, produzem e vendem perfumes consagrados pela qualidade amazônica, fabricam remédios caseiros e exportam em feiras para melhor apresentar e atender ao consumidor, sementes que viram artesanatos em casas de artesãos e que se transformam em lembranças de viagens. Tudo isso representa a identidade cultural do ribeirinho no qual ele compartilha, ou seja, sua identidade revelada para o mundo.
Cuidar do patrimônio público é cuidar da preservação da nossa identidade de traços, é poder comparar o quanto evoluímos e o quanto fizemos história. Todo patrimônio tem seu significado marcante para cada cidadão, pois são nossas vivências passadas de geração para geração.
Conheça um pouco mais o que a constituição federal/88 diz sobre patrimônio público nos artigos 215 e 216 da Constituição Federal/88.
Comece contribuindo ao seu redor com os artistas locais prestigiando seus movimentos, contribua experimentando cada área da culinária oferecida, aprecie os artesanatos buscando entender cada processo, comece a ouvir cantores da sua cidade, assista um espetáculo de teatro nem que seja uma vez por mês, se envolva com as políticas públicas do seu Estado para que seja efetivada seus direitos segundo a Constituição Federal/88, aprecie também a beleza local em um espetáculo passeio de barco, preserve os monumentos sem qualquer atitudes bruscas não depredando.
Apreciar a cultura local é investimento, é geração de renda, é movimento contínuo, além de que também passar nossos saberes para nossas futuras gerações é manter a cultura viva.