Autor: Emerson Barbosa
A determinação partiu da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) após a conclusão da obra de manutenção da pista que foi fechada em 2012, devido as péssimas condições estruturais. Em 2008, a Anac já havia identificado os mesmos problemas relacionados.
De lá para cá, apenas voos operados pela Aeronáutica ou serviços de urgência recebiam autorização para pousos e decolagens. A situação do aeroporto já foi pior. A consequência do abandono fez com que decolagens ocorressem em uma pista particular, localizada em uma fazenda, distante cerca de 30 quilômetros do município.
Os problemas eram os mais diversos como o abandono da área de embarque, rachaduras na pista, mato, e a falta de balizamento noturno, tudo isso motivaram a interdição pela Agência.
A obra foi executada pelo Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DEER), com apoio do Deosp e Seops. Há alguns anos, o estado tem feito os investimentos em melhoria dos aeroportos municipais usando a força de trabalho dos órgãos, apesar de os serviços de ampliação e melhoria destas instalações estaduais estarem incluídos, desde 2012 no programa de investimento do governo federal.
O serviço contemplou instalação da ‘cerca operacional, sinalização de advertência e revitalização do espaço da área interna e externa do local. Com 45 metros de largura, a pista conta com aproximadamente 1.795 metros, sendo uma das seis maiores do estado.
Apesar de no momento não ter nenhuma empresa fazendo serviço aéreo para a região, o Aeroporto Guajará-Mirim opera por meio visual e por instrumentos. Um acordo operacional entre Brasil e Bolívia especificando o espaço aéreo de Guajará e Guayaramerín autoriza o serviço pela torre de controle do Aeroporto Emílio Beltrán, na cidade boliviana. Em 2002, segundo informações, a unidade fronteiriça recebeu 346 passageiros, sendo 146 decolagens.