Autor: Emerson Barbosa
Ainda sob o alerta de crise sanitária provocada pela presença do novo coronavírus no mundo e no Brasil, existe quem ainda dúvida da eficácia das vacinas desenvolvidas para combater o vírus e frear as mortes que acontecem desde 2020, em velocidade recorde.
Esta semana, o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou um discurso para conclamar aos brasileiros da importância de tomar vacinas. “Se vacinar não é um luxo, mas uma obrigação”, disse ele.
Em Rondônia, dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) atestam que apenas pouco mais de 149 mil pessoas contam em dia com a 4ª dose do medicamento que previne em caso de contaminação que a pessoa venha a morrer de Covid-19. Já entre aqueles com a 3ª dose intitulada pelo Ministério da Saúde (MS) de ‘reforço’, o número se quer conseguiu atingir as 500 mil pessoas, ou seja, menos do que a população geral de Porto Velho.
O mais intrigante é que pouco mais de 1,8 milhão de (rondonienses e rondonianos) podem receber a vacina. O problema são essas pessoas quererem. Na capital, a pouca procura implicou, inclusive na possibilidade do remédio destinado ao público de 3 e 4 anos ser descartado por vencimento.
É que para isso, os filhos dependem da boa vontade dos pais ou de algum responsável para levá-los aos postos de saúde. A pequena Manaulla Afonso, de 7 anos foi uma das primeiras crianças em Porto Velho a receber a dose do medicamento atendendo ao chamamento para a sua idade. Em um vídeo gravado do momento, ela chegou declarar que“era apenas uma picadinha d’água, e que estaria pronta para receber a próxima dose”.
O vírus continua se mostrando ameaçador e nos hospitais de Rondônia, a doença responde pelo aumento das internações. É o que atesta o balanço do governo estadual que divulgou uma nota técnica com recomendações entre elas estaria a manutenção do uso de máscaras, higienização das mãos com álcool 70%, além de evitar o contato com pessoas doentes.
Até o último boletim lançado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) havia 164 pacientes internados, metade deles estava em unidades hospitalares do estado. Os casos ativos respondem por 11.477 (2,48%). Desde o início da propagação do vírus, em março de 2020, Rondônia perdeu para a doença 7.377 pessoas.