Autor: Carlos Caldeira
Enquanto a disputa pela presidência será decidida por apenas dois pré-candidatos, Lula e Bolsonaro, apesar de 11 candidatos irem para a disputa, nos 26 estados e no Distrito Federal, a peleja está pegando fogo, mas vamos falar exclusivamente sobre a corrida pelo governo de Rondônia e a única vaga ao senado.
Recentemente o pré-candidato ao governo pelo PL, partido de Jair Bolsonaro, senador Marcos Rogerio, declarou apoio formal e irrestrito ao senado, ao seu “parceiro e companheiro de lutas”, Expedito Junior, que hoje integra as fileiras do PSD, partido de Gilberto Cassab, que diz “apoiar qualquer candidato a presidente, menos Jair Bolsonaro”.
Por outro lado, o empresário pecuarista do sul do estado, Jaime Bagattoli, aliado e amigo pessoal do presidente e também filiado ao PL, afirma ser ele o pré-candidato ao senado do partido e que “seu pré-candidato ao governo é Marcos Rogerio!”
Resumindo: Marcos Rogério, ao assumir o papel de defensor ferrenho de Bolsonaro durante a CPI da covid no senado, tornou-se uma das figuras politicas mais conhecidas do Brasil e ganhou o status de “queridinho dos Bolsonaristas” e logicamente, ganhou cadeira cativa no Palacio do Planalto, inclusive sendo cogitado sua indicação para cargos importantes na república brasileira, mas que ficaram só na cogitação mesmo.
foto: rondoniadinamica.com.br
Mas nem tudo são flores para Marcos Rogério, que votou contra a CPI da toga, que investigaria ministros do STF e consequentemente traria grandes dores de cabeça, principalmente para Alexandre de Moraes, eleito o maior opositor do planalto pelos apoiadores de Bolsonaro, e com essa decisão, Rogério deve perder milhares de preciosos votos que podem significar o fim de seu sonho de chegar ao palácio Rio Madeira.
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Jaime Bagattoli, por sua vez, passou os últimos três anos fazendo viagens à Brasília, onde sempre fazia questão de tornar publico sua proximidade e “amizade” com Bolsonaro, acreditando num apoio presidencial a sua candidatura ao senado em 2022, coisa que provavelmente não deve acontecer, já que Bolsonaro não se apega “ao cumprimento de acordos políticos” e parece que apenas o apoio do Centrão já lhe é o bastante para chegar à reeleição… ledo engano!
Bagattoli não aceita disputar outro cargo que não seja de senador, e mesmo tendo saído da eleição passada com mais de 212 mil votos, quando surfou na onda Bolsonaro, deve ficar de fora da disputa deste ano, e quem sabe, com mais maturidade política, passar mais quatro anos montando grupo, coisa que não fez até hoje, para quem sabe, disputar uma das duas vagas de 2026.
Enquanto tudo isso acontece, o Deputado Léo Moraes vai solidificando sua pré-candidatura ao governo junto com sua pré-candidata ao senado Jaqueline Cassol, andando por todo o estado, mostrando seu trabalho na câmara federal e apresentando propostas.
O Governador Marcos Rocha também não para de trabalhar e ampliou visitas aos municípios aonde os programas mais importantes de seu governo avançam a passos largos. Marcos Rocha tomou gosto pela política, acelerou programas sociais, abriu as portas para prefeitos e vereadores de todo o estado e fez uma parceria de muitos milhões de reais com o prefeito da capital Hildon Chaves.
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Parece que assim como na disputa a presidente a coisa vai ser decidida entre Lula e Bolsonaro, aqui a tendencia é que fique entre Marcos Rocha e Léo Moraes.