A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), estima um crescimento em torno de 70% na produção de gêneros alimentícios até 2050, um volume necessário para manter de barriga satisfeita e saudável uma população de 9 bilhões de pessoas no planeta, atualmente são 7 bilhões. O compasso crescente na demanda de alimentos coloca Rondônia, numa posição privilegiada, tanto para o mercado interno quanto para o externo.
O cenário torna Rondônia num aliado poderoso para o Brasil, com a produção de carne e grãos, desde que o gado seja bem nutrido e o solo preservado, respeitando os calendários sanitários, principalmente com os produtores rurais de olhos atentos para as novas tecnologias no campo. Rondônia, não é novidade, mas é sempre bom repetir, na atualidade de acordo com estudos oficiais disponibiliza de 5,1 milhões de hectares de terras aptas para produzir.
São imensas áreas que por mau uso do solo, desleixo e falta de preservação foram degradadas, tiveram as cabeceiras de nascentes destruídas, bem como as matas derrubadas. Para essas áreas voltar a produzir, terá um custo para governantes e produtores rurais que a médio-prazo com certeza trará retornos substantivos para todas as partes envolvidas no processo.
Todas as projeções indicam que a produção de soja e milho, na safra 2017/2018 está quebrando a barreira dos dois milhões de toneladas, (um recorde para Rondônia) que vem apresentando nos últimos cinco anos um crescimento anual na faixa de 9 a 12%. Portanto, não é uma previsão impossível de que nos próximos, cinco ou seis anos, a colheita destas duas safras que ocupam o mesmo espaço cultivado alcance o dobro na produção.