As filas nas unidades de Pronto Atendimento tanto na capital quanto no interior de Rondônia com pessoas apresentando fortes sintomas gripais não param e apontam para um termômetro de algo que pode agravar.
Na Unidade de Saúde Nova Floresta na zona sul, pacientes apresentando sintomas da doença aguardavam ser atendidos. Ao contrário das UPA’s, o cenário nesta base ocorria sem tumulto.
Em Porto Velho, por conta do aumento das infecções, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) revolveu separar por turnos os atendimentos oferecidos a população. A medida tem em vista desafogar o já complicado sistema de saúde. Até o dia 07 de janeiro atendimentos em geral ocorrem pela manhã, já aqueles relacionados a infecção gripal e aplicação de vacinas na parte da tarde.
Os novos números trazem mais duas mortes provocadas pelo vírus Influenza A H3N2, são elas, um idoso de 77 anos e um menino de 2 anos, com isso sobe para sete o número de vítimas somente em Porto Velho. Em Rondônia até a terça-feira (28) eram 1100 novos registros da variante gripal.
Desde outubro de 2021, autoridades de saúde do país já alertavam para um surto causado pela Síndrome Respiratória Aguda Grave em Rondônia, mesmo assim as próprias autoridades ignoraram o alerta.
Nesta mesma época, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) decretou uma lei desobrigando as pessoas não usarem máscaras em locais públicos, os casos aumentaram repentinamente e o chefe do executivo foi obrigado a revogar a própria lei.
No mesmo período também houve aglomerações, incluindo um grande show de um artista nacional no Aluísio Ferreira. Médicos associam o surto possivelmente com as aglomerações e ao enfraquecimento das medidas sanitárias.
Enquanto isso, a corrida em busca de atendimento lota os postos de saúde com pessoas ardendo em febre e sintomas que parecem ser os da Covid.