MANAUS, AM – Sem cerimônia presencial ou virtual, bancos públicos e privados da região da Calha do Rio Purus e do seu entorno foram acusados, na última sexta-feira (26), por lideranças empreendedoras de não cumprirem em definitivo as linhas de atenção do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE).
Desse órgão, microempresarios foram foram informados sobre o objetivo do Príncipe. Já os bancos apenas o final dos pedidos de crédito, em Labrea.
Programa é uma iniciativa do Governo Federal para promover a política oficial de crédito do setor no âmbito do Governo Federal. Mas, segundo informações locais, ‘desde sua criação pelo Governo Jair Bolsonaro, essa linha de crédito não tem chegado ás mãos dos pequenos empreendedores’ – como é o objetivo do Programa a nível nacional.
Na Calha do Purus composta dos municípios de Boca do Acre, Pauini, Lábrea, Canutama,Tapauá e Beruiri, respectivamente, se torna mais grave a ponto de, segundo um grupo de empreendedores, ‘porque os bancos teriam foco mais nos grandes correntistas e no agronegócio’. Nesse segmento, corporações imobiliárias, indústria da construção pesada, agronegócio madeireiro, bovino e supermercadista não atendem ao perfil exigido pelo Ministério da Economia, diz o consultor João Roberto Lemes Soares.
O agrinegicio tem levado vantagem nas linhas de crédito público e privado nas Calhas do Purus, Jurua e Rio Madeira
Nas praças comerciais dessa região, de acordo com informações do setor, o micro e o pequeno empreendedor na seria plenamente informado cobre a disponibilidade das linhas de financiamento e crédito disponibilizadas pelo Governo pro falta, inclusive, de ampla publicidade dos programas oferecidos, como os critérios atinentes ao Programa de Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE).
No município de Lábrea, ao menos 600 quilômetros da Capital Manaus, o Governo através do Ministério da Economia disponibilizou cerca de R$ 16 milhões em linhas de créditos e financiamentos em até 72 meses. Gestores desse Programa, dois bancos – um público e outro privado -, ‘teriam finalizado as concessões em tempo recorde e deixado de fora à grande parcela das microempresas e de pequeno porte’, afirmou empreendedor do ramo do varejo local.
Fazendas também firam beneficiadas por crédito público e privado.
Por outro lado, essa mesma situação viria ocorrendo, também, na Calha do Juruá, composta dos municípios de Guajará, Ipixuna, Eirunepé, Envira, Itamarati e Carauari. Nessa região, uma das mais afastadas da Capital, bancos públicos e privados, ‘sofrem as mesmas críticas por priorizarem as linhas de créditos a grandes empreendedores, sobretudo do agronegócio bovino, madeireiro e supermercadista’, diz ao Jornalismo do NEWS RONDÔNIA agentes do varejo local.
Nas Bacias do Purus e Juruá, respectivamente, o comportamento das agências bancária é a mesma da que, circunstancialmente, aconteceria na região da Calha do Madeira, onde o PRONAMPE também não atingiria seu principal objetivo, o de alcançar microempresas e pequenas empresas, tanto do varejo quanto atacado.
Preocupados com essa situação negativa que avança à negatividade das ações da política adotada pelo Ministério da Economia no âmbito do Estado do Amazonas, nessa terça-feira (30), representantes dos setores da microempresa e empresa de pequeno porte, irão procurar parte das bancadas (federal e estadual) amazonense para relatar os fatos, entre os quais, deputados Ângelo Figueira (DC), Bosco Saraiva (SD) e o senador Plínio Valério (PSDB). A tentativa, segundo informações, ‘é frear supostas distorções na política econômica do Governo no interior do Estado, bem como, auditar concessões de crédito já feitas por bancos aquém não tem perfil para se habilitar ao PRONAMPE’, arremataram lideranças das Calhas do Purus, Juruá e do Rio Madeira.
XICO NERY, de MANAUS (AM)