De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trecho de Rondônia onde ainda existe interdição pelos caminhoneiros está localizado no distrito de Jacy-Paraná, distante 88 quilômetros da área urbana de Porto Velho (RO).
Até o fechamento da reportagem, os manifestantes se concentravam próximos a um posto de combustível na localidade. A manifestação acontece sem o bloqueio da rodovia, mas com proibição da passagem de veículos de carga.
O Governo federal chegou a informar que os manifestos haviam cessado em todo o país, mas a própria Polícia Rodoviária desmentiu a informação. No Brasil, além de Rondônia, a manifestação é mantida em Santa Catarina (SC), Rio Grande do Sul (RS).
Na quinta-feira (09), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que inclusive convocou a paralisação dos caminhoneiros com início no dia 7 de setembro divulgou um áudio confirmado a sua autenticidade pelo ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas no qual exigia que os caminhoneiros desobstruíssem as rodovias e acabassem com os protestos.
Logo mais à tarde, Bolsonaro afirmou que os bloqueios prejudicariam a economia do país e principalmente afetaria aos mais pobres.
No final da manhã de hoje, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Acre (Sindepac) enviou um comunicado onde manifestava preocupação já com alguns postos sentido os efeitos da paralisação.
Na nota, o Sindicato alerta para o final do estoque de gasolina aditivada e a dificuldade dos donos de comprar o combustível em Rondônia em virtude da proibição para a passagem dos veículos com o produto. Ainda de acordo com o Sindepac, caso a manifestação continue, nas próximas horas já poderá faltar gasolina comum.