O Governo de Rondônia, por meio da Superintendência Estadual de Turismo (Setur), realizou nesta sexta-feira, 1º de outubro, o evento “Vernissage – Exposição Complexo Memorial Rondon”, em Porto Velho, com objetivo de fomentar as visitas ao Museu Marechal Rondon e dar visibilidade ao local, onde as referências históricas sobre a Expedição Rondon e a antiga Vila de Santo Antonio do Rio Madeira, podem ser encontradas por visitantes do Estado, Brasil e do mundo.
Fez parte da solenidade, uma exposição de novas obras do sertanista brasileiro, que foram apresentadas pela Setur e pelo professor e historiador, Lourismar Barroso. Dentre elas:
REVÓLVER NAGANT
No dia da Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, Rondon pediu e foi atendido para usar um revólver nagant Calibre 44, que estava sendo distribuído aos Alferes (2º tenente), arma na qual conservou por toda vida, como mencionou Roosevelt, sendo uma verdadeira peça de museu.
FLECHA NHAMBIQUARA
A flecha que foi lançada por um guerreiro Nhambiquara e que atingiu a bandoleira de 1907, se encontra hoje em exposição no Centro Cultural Marechal Rondon em Santo Ângelo no Rio Grande do Sul.
Exposta em uma caixa de vidro, a flecha silenciosa, como era conhecida por Rondon, repousa em um ambiente que guarda a memória do seu passado.
MÁSCARA MORTUÁRIA DO MARECHAL RONDON
Em 22 de dezembro de 1997, o chefe do Museu do Índio – Dr. José Carlos Levinho, por meio de esforços do cabo José Apolinário do Santos, transferiu a guarda definitiva da Máscara Mortuária do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon ao Museu Rondon. Esta máscara foi confeccionada por ocasião de sua morte em 19 de janeiro de 1958.
ESPADAS DE RONDON
A espada se tornou a principal arma para combater corpo a corpo, sendo usada tanto pela Infantaria quanto pela Cavalaria. Em tempos atuais, a espada é um elemento simbólico em celebrações militares, representando a justiça e autoridade do oficial nas Forças Armadas. A espada é vista como símbolo do estado militar, bem como sua função e poderio.
LIVRO DO MÉRITO
O Presidente da República torna público a homenagem ao General Cândido Mariano da Silva Rondon por seu reconhecimento nacional pela prestação de serviços relevantes para o enriquecimento do patrimônio material do Brasil.
ALMA DE MAMORÉ
Rondon tinha uma grande admiração pelo estadista Napoleão Bonaparte, o fanatismo da velocidade, uma espécie de ânsia de acabar, como se achasse curta a vida humana para levar a termo vastíssima conquista com que sonhara, tal qual Napoleão no auge de suas glórias. E parafraseando o grande guerreiro corso, que a si próprio atribuía a posse de “uma alma de mármore, uma natureza calculada para grandes reverses”. O historiador Barroso comenta que poderíamos entender que Rondon fosse forjado de uma alma de aço polido e talhado para enfrentar e vencer quais quer dificuldades, afrontar e dominar mesmo o impossível.
Na oportunidade, também aconteceu o lançamento do livro “Rondon – Uma vida dedicada ao Brasil”, do historiador Lourismar Barroso. Sobre a obra inédita, ele comenta que “o livro é fruto de sete anos de pesquisa e dois anos escrevendo. O livro traz novas informações e imagens de regiões que Rondon passou, além de muitos detalhes ainda não observados”.
Sobre a importância do evento, o superintendente da Setur, Gilvan Pereira, destaca que “o Memorial Rondon é uma grande referência turística em nível estadual. Eventos como esse, mostram para o Brasil e para o mundo, o que temos de melhor”.
Anualmente, cerca de 20 mil pessoas visitam o espaço. O Memorial Rondon funciona de terça-feira a domingo, das 10 horas às 16 horas, na Estrada Santo Antônio n° 4863.
