No Brasil, somente duas capitais, Palmas (TO) e Porto Velho (RO), a vacinação contra o novo coronavírus só acontece para os grupos prioritários. No estado, além de serem poucos os imunizantes enviados pelo Ministério da Saúde (MS), a vacinação é lenta demais. Para completar, pessoas que se vacinaram com a primeira dose do imunizante CoronaVac não retornaram até agora para receber a segunda aplicação. Com o “esquecimento”, essas pessoas acabam atrapalhando o ciclo de imunização fora dos grupos prioritários, ou seja, aquelas sem comorbidades com menos de 60 anos.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) fez um balanço, e detectou que 700 pessoas já vacinadas com a primeira dose, principalmente do imunizante CoronaVac não voltaram para realizar a segunda aplicação.
“Temos cerca de 700 pessoas que não concluíram o ciclo da Coronavac. Elas devem procurar o ponto de vacinação para a segunda aplicação”, explica a gerente de Divisão de Imunização da Semusa, Elisete Gomes.
Para os inadimplentes, a Divisão informa mais uma vez que que a segunda dose está sendo aplicada no campus I da Faculdade Uniron, localizada na Avenida Mamoré, Bairro Cascalheira. Informa ainda que o atendimento ocorre das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.
Porém, para o imunizante as pessoas tem respeitado a data de retorno que está prescrito no cartão vacinal. Dos 483.129 vacinados, 342.205 são com a primeira dose da vacina, o que corresponde 19.05%.
Enquanto que aqueles que tomaram a segunda, em torno de 140.924, 7.84% estão com o imunizante em dia. O estado já recebeu no Ministério da Saúde, um total de 723.298 doses dos imunizantes.