O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou nessa semana um levantamento interessante sobre o número de pessoas que foram acidentadas por manuseio de fogos de artifício no país. O estado de Rondônia, entre 2008 a 2017, registrou 34 internações por queima de fogos de artifícios.
Em relação à região norte, o estado rondoniense ocupa a terceira colocação ficando atrás do Pará e Amazonas. Entre os estados com menor número de notificações estão Roraima (17), além de Tocantins e Acre, ambos com apenas 14 internações.
O CFM lembra que o manuseio inadequado de fogos de artifício levou à internação hospitalar mais de cinco mil pessoas no período estudado. O alerta integra uma série de ações de alerta preparadas pelas três entidades sobre os riscos de acidentes e queimaduras durante as festas juninas e as festividades ligadas à Copa do Mundo.
Nos últimos 21 anos, o Brasil registrou 218 mortes por acidente com fogos de artifício. No período, foram 84 acidentes fatais na região Sudeste, seguido de 75 na região Nordeste e 33 na região Sul. Já nas regiões Centro-Oeste e Norte, foram registrados, juntos, 26 óbitos. Além de mortes – aproximadamente dez a cada ano –, o uso de fogos de artifício pode provocar queimaduras, lesões com lacerações e cortes, amputações de membros, lesões de córnea ou perda da visão e lesões auditivas.
Os homens representam a absoluta maioria dos registros no período analisado: 4.245 internações, número que representa 83% do total de casos.
Em caso de acidente, as pessoas devem lavar o ferimento com água corrente, evitar tocar na área queimada e não usar nenhuma substância sobre a lesão – como manteiga, creme dental, clara de ovo e pomadas. É recomendado que se procure o serviço de saúde mais próximo, para atendimento médico adequado.