O período de seca na Amazônia começou e se estende por quatro meses. Até lá, os alertas de proibições para a prática de incêndios e queimadas são emitidos pelos órgãos ambientais. O problema é que mesmo diante dos alertas, tem latifundiário que não respeita e passa por cima da lei.
Os registros do Instituto Nacional Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram cerca de 2.308 mil focos de incêndios na região Norte somente em junho. Este é o maior número para o período desde 2007.
Das queimadas, cerca de 66,5% foram no Mato Grosso, Pará com 18,4% e Rondônia, na terceira colocação com 5,7%. O levantamento aponta que as terras indígenas da região, que são áreas protegidas, tiveram 110 ocorrências de incêndios.
Em junho, o governo federal anunciou a atuação de militares na Amazônia, com prazo até o final de agosto. A ação que configura dentro da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), é valida para terras indígenas ou que estão sob posse da União. Mas governantes dos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia podem se desejarem podem realizar o pedido.