Um boletim extraordinário divulgado esta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) quanto a taxa de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados por pacientes com a Covid-19 indica uma situação extremamente critica para a capital Porto Velho.
Os dados mostram que 20 unidades federativas beiram a zona de alerta critica. Em 13 dessas federações onde está o Estado de Rondônia, as taxas são superiores a 90%. No mesmo grupo de Rondônia ocupa o Acre, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.
Quanto as capitais, a Fiocruz aponta que 25 das 27 estão com taxas de ocupação de leitos para Covid-19 iguais ou superiores a 80%. No grupo das 15 sedes de estados está Porto Velho com 100% de ocupação.
A fundação Oswaldo Cruz classifica o cenário atual como extremamente critico em relação as taxas de leitos para a Covid-19. A instituição também aponta para a sobrecarga e inclusive colapso no sistema de saúde. Os pesquisadores reforçam a necessidade dos governos ampliarem e fortalecer as medidas não-farmacológicas envolvendo distanciamento físico e social, uso de máscaras e higienização das mãos.
Nos municípios e estados que já se encontram próximos ou em situação de colapso, a análise destaca a necessidade de adoção de medidas de supressão mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais. Além disso, é necessário o reforço da atenção primária e das ações de vigilância, que incluem a testagem oportuna de casos suspeitos e seus contatos.
Porém na contramão de tudo o governo de Rondônia a cada decreto assinado pelo governador Marcos Rocha (sem partido) mostra que suas ações para conter a disseminação da doença, o até o momento não tem apresentado nenhum resultado. O exemplo são as mortes ocorridas durante os últimos três dias.