A imagem de um rato caminhando sobre uma cadeira no pronto-socorro do Hospital Regional de Vilhena foi parar em uma página de humor nas redes sociais e, de lá, pulou para o WhatsApp, viralizando através do aplicativo.
O vídeo, aparentemente gravado por uma servidora da unidade, levou alguns usuários da ferramenta digital a questionar a situação da cozinha do maior hospital do Cone Sul de Rondônia, se no pronto-socorro a situação estava daquele jeito.
O Regional contratou, através de licitação, ao preço de mais de R$ 2 mil, uma empresa para fazer a dedetização de suas instalações. Mesmo assim, a presença do visitante constrangedor está rendendo críticas.
De posse do vídeo, o FOLHA DO SUL ON LINE procurou a assessoria da prefeitura de Vilhena, que confirmou a veracidade do incidente, deu justificativas e prometeu providências. CONFIRA ABAIXO, NA ÍNTEGRA:
“A direção do Hospital do Regional de Vilhena explica que toda a unidade passa controle interno diário para evitar problemas com pragas. No entanto, este rato adulto pode ter entrado no pronto-socorro, que é um setor periférico, com acesso imediato à rua. Profissionais de Saúde declaram nunca ter presenciado cena semelhante e que o hospital é limpo, tendo contrato de empresa para cuidar da limpeza interna.
A empresa informa que este controle não depende de dedetização das paredes ou do pronto-socorro em si, mas sim de um controle externo de terrenos baldios próximos e de colaboração na limpeza de empresas e residências da redondeza.
Clair Cunha, diretor do HRV, informa que mesmo assim foi feita dedetização há cerca de duas semanas no hospital prevenindo contra formigas e insetos em geral. Outra ação já está programada para ser feita neste fim de semana e na próxima semana.
Além disso, o Hospital passa por uma ampla reforma que derrubou paredes e tem alterado a estrutura física da unidade. O próximo local a ser reformado é justamente o pronto-socorro, que deve ter suas obras iniciadas em cerca de 15 dias. Essa reforma dará ao hospital uma estrutura melhor e moderna, visto que o prédio tem cerca de 40 anos e foi paulatinamente sendo ampliado, nem sempre com as devidas precauções em relação à logística de trabalho e atendimento.
A aplicação de veneno por dedetização nas paredes com borrifador, como alguns sugerem nas redes sociais, não é permitida em ambiente hospitalar. O procedimento indicado é usar iscas para ratos em locais específicos, onde há proliferamento destes roedores em locais nos arredores da unidade”.
CLIQUE ABAIXO e assista o vídeo.
