Com recurso do governo federal, na ordem de R$ 154 milhões, a ponte do Rio Madeira, no Distrito de Porto Velho, em Abunã, é parte ainda do Pac – Plano de Aceleração do Crescimento, do então governo da ex-presidente, Dilma Rousseff. A pedra fundamental autorizando a ordem de serviço foi lançada em setembro de 2014. De lá para cá atrasos por falta de recurso financeiro, mudança no projeto original, e por último a pandemia implicou na entrega prevista para 2019.
A estrutura tem 1,5 quilômetros de extensão, chegando a quase 4 quilômetros contando com as duas cabeceiras. É apontada com a terceira maio obra rodoviária construída pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), nesta parte do Brasil.
Foram investidos 25 mil metros cúbicos de concreto,600 toneladas de aço e mais 300 mil metros cúbicos de aterro. No auge, a superestrutura empregou mais de 200 operários. Com estimativa da passagem de 2 mil veículos diariamente, o tempo de viagem entre as capitais Porto Velho e Rio Branco vai encurtar em 2 horas.
Por mês, a superestrutura deve gerar uma economia aos usuários de R$ 3 milhões com a travessia, segundo levantamento da Associação Comercial, Industrial de Serviços Agrícola do Acre (Acisa).
A travessia no Rio Madeira em Abunã (RO), por meio de balsas ocorre desde a década de 80 com abertura da rodovia em 1969, com a ligação de Rondônia e o Acre pela BR-364.
Um levantamento da Acisa, constatou um custo diário de R$ 100 mil pela população e empresas com a travessia realiza em balsas. Nesta sexta-feira,(7), acontece a tão esperada inauguração com a presença do presidência Jair Bolsonaro (sem partido). O evento ocorre por volta das 10h30.