Na madrugada de domingo, 06, um casal foi preso, suspeito de comercializar drogas em uma residência localizada na rua 838, no bairro Alto Alegre, em Vilhena.
Segundo o registro do caso, o Núcleo de Inteligência da Polícia Militar (NI) monitorava o local e avistou o momento em que um jovem de 28 anos, de iniciais K. S. C., entregou um invólucro para outro rapaz de iniciais R. P. S., de 25 anos, que é conhecido no meio policial por uso de drogas.
Após um breve acompanhamento, os militares abordaram R. e constataram que o embrulho que ele havia recebido de K. se tratava de entorpecente tipo crack, que pesou cerca de um grama.
Ao ser questionado sobre a origem do entorpecente, R. afirmou que tinha comprado de K. pelo valor de R$10,00 e que a prática é corriqueira.
Diante das informações, foi solicitado o apoio de uma guarnição, que ao chegar no imóvel avistou K. entregando outro invólucro para um adolescente de 17 anos.
Porém, ao avistar os militares, o suspeito correu para dentro da residência, mas foi flagrado tentando se desfazer de R$75,00 em espécie e de um invólucro de crack pesando aproximadamente sete gramas, lançando em direção a uma mulher de 32 anos que estava na cozinha.
Em revista na sala da casa foi localizada, dentro de uma almofada, a quantia de R$ 669,00 e em um dos quartos, três munições de calibre 32 escondidas dentro de um tênis.
Em uma bolsa, estava mais um invólucro de crack e um de maconha, todos fracionados para revenda.
Ainda no quarto, estava uma balança de precisão e várias peças de roupas novas ainda com etiquetas, que a suspeita B. S. C., afirmou ter comprado de outra mulher, mas não soube dizer o nome.
No entanto, já era de conhecimento dos policiais que uma loja de confecções localizada na avenida Paraná, havia sido furtada no final de novembro, de onde foram levadas várias peças de roupas femininas.
Ainda em continuidade às buscas pelo local, os militares encontraram enterrado dentro de um galinheiro, um revólver calibre 32, enrolado em uma camiseta.
Diante dos fatos foi dado voz de prisão ao casal, sendo apresentado na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para o registro da ocorrência.
As roupas apreendidas no local foram reconhecidas pela proprietária da loja assaltada no mês anterior.