Uma fiscalização realizada por membros do Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia, (Coren/Ro) comprovou inúmeras irregularidades, no Hospital de Campanha em Guajará-Mirim. A unidade foi ofertada pela Prefeitura do municipal em parceria com o governo do estado para tratar de pacientes com a Covid-19.
Auditoria aponta superlotação de doentes, e poucos profissionais de saúde para dar conta da demanda. Outro apontamento seria a falta de medicamentos para o trato da parada cardiorrespiratória, soro fisiológico, e medicamentos para sedação dos pacientes. São mencionados na planilha de observações do Coren a falta de um local para o descanso dos servidores, e equipamentos estruturais. O Coren não menciona que tipo de “estrutura” seria essa.
O Hospital de Campanha de Guajará-Mirim, localizado no prédio da antiga Secretaria Municipal de Saúde foi montado em junho de 2020 para tratar de pacientes contaminados pelo novo coronavírus. A obra conta com 40 leitos clínicos e 2 Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na época a unidade, 4 dias após a inauguração era afetada com a falta de energia elétrica e também pela escassez de medicamentos.
Na terça-feira (2), a situação já havia sido divulgada pela própria Secretaria Municipal de Saúde que admitiu o problema. Com pouco mais de 44 mil habitantes, Guajará-Mirim, distante 333 quilômetros de Porto Velho registram até o momento 4.312 do novo coronavírus com 113 mortes.