Estudo aponta que a ponte do Rio Madeira, no Distrito de Porto Velho, Abunã, em Rondônia deve gerar uma economia em torno de R$ 3 milhões, por mês, somente com a travessia de transportes e mercadorias. Os dados foram coletados pela Associação Comercial, Industrial de Serviços Agrícola do Acre (Acisa).
A travessia no Rio Madeira em Abunã (RO), por meio de balsas ocorre desde a década de 80, com a ligação de Rondônia e o Acre pela BR-364. Também desde essa época, o serviço é prestado por uma mesma empresa até os dias atuais. Atualmente, a baldeação acontece por três equipamentos. O valor do embarque varia de R$ 20 para carros pequenos até R$ 270 para veículos maiores como as carretas bitrens.
De acordo com o levantamento, R$ 100 mil são gastos pela população e empresas diariamente com travessias de mercadorias entre os dois estados. Com 1,5 quilômetros de extensão, a ponte do Rio Madeira em Abunã em Rondônia será inaugurada na próxima sexta-feira (7), onde estará o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Ao contrário do está sendo noticiado, a superestrutura não conecta Porto Velho a Rio Branco (AC), mas aos distritos da capital rondoniense que juntos formam a Ponta do Abunã. Porém, a obra é comemorada pelos acrianos sim, pois com a estrutura, a pendência de ter que fazer o trajeto de um estado ao outro sobre plataformas está com os dias contados.
Para o governador do Acre, Gladson Cameli (sem partido), o Estado enxerga na ponte uma forma de alavancar a economia, já que a produção poderá ser transportada usando a hidrovia do Rio Madeira até os portos do oceano atlântico.
Com recurso do governo federal, na ordem de R$ 150 milhões, a ponte do Rio Madeira em Abunã foi lançada no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2014.
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