Porto Velho, RONDÔNIA – A audiência com o governador Marcos Rocha e o presidente da presidente da Associação de Moradores do Jardim Santana, ‘Romeuzinho da Comunidade’, não foi possível se realizar como foi anunciado.
Segundo a delegação que foi ao Palácio Rio Madeira, em um ônibus cedido, ‘Romeuzinho havia garantido que a reunião fora agendada por ele’. Em Palácio, uma alta autoridade militar informou aos moradores que o Governador não foi oficializado de nenhuma audiência nesse sentido’. No momento, o Chefe do Executivo, por outro lado, não se encontrava e que cumpria agenda fora do ambiente palaciano.
De acordo com a presidente da Associação de Ação Popular Integrada Hortifrutigranjeiros da União (AAPIHGU), Gabriela Camargo – que também fora convidada para participar do evento -, ‘os chacareiros, juntos com moradores do Santana, para sugerir a manutenção do PMBOX (Base Militar) no bairro.
Segundo ela, como nãos e comprovou que o presidente da Associação havia ou não protocolizado qualquer audiência com o governador, ‘um Capitão conduziu os moradores ao Comando Geral da Polícia Militar’ a fim de que relatassem os fatos ao Comandante da corporação’.
Desta feita, os moradores foram informados que na próxima semana, a partir das 9h, em ambiente ainda a ser escolhido no decorrer desta semana, o Comando Geral da Polícia irá esclarecer à população santanense os motivos da desativação da Base do Jardim Santana e/ou anunciar as mudanças ocorridas no sistema de segurança para o Setor Leste desta Capital.
Na outra ponta da linha, moradores do Jardim Santana e lideranças do Setor Chacareiro, à frente a presidente da AAPIHGU, sobre o ‘mico em Palácio do Governo do Estado (CPA), revelou, contudo, que, em outra oportunidade Romeuzinho, também, não apareceu na reunião que tratava do assunto na Escola Estadual Ulysses Guimarães’.
A audiência desta terça-feira (2), conforme a programação extra-oficial foi motivada pela desativação da Base do Jardim Santana de forma rápida desde que o ex-Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel PM Ronaldo Flores deixou o comando estadual.
A polêmica em torno do assunto ganhou grande repercussão no seio das comunidades da periferia Leste, a mais afastada desta Capital, onde, ao menos 250 mil habitantes, tinham nas guarnições da Base Militar do Jardim Santana, ‘um ponto de apoio importante e estratégico para o atendimento imediato das ocorrências’, assinalou Gabriela Camargo, do Setor Chacareiro local.