Por Wanglézio Braga
Da redação do News Rondônia
A Bolívia, país que faz fronteira com Rondônia, confirmou três casos positivos de Coronavírus (COVID-19). Por conta da declaração de Pandemia, feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a presidente do estado plurinacional, Jeanine Áñez, proibiu eventos públicos acima de mil pessoas. Já em Cobija, capital do departamento de Pando, as aulas do ensino público foram suspensas.
A diretora ligada ao Ministério da Educação da Bolívia, Beatriz Lopes, confirmou que as escolas públicas devem suspender as aulas até 31 de março. O início da suspensão das aulas deve ocorrer entre essa quinta-feira (12) à sexta-feira (13), depois da publicação de uma portaria.
“Estamos esperando um documento oficial do ministério da educação para iniciar as suspensões. Esse mesmo documento dará orientações sobre como proceder nas escolas e instituições de ensino sobre limpeza e até identificação de casos de Coronavírus. Atualmente, nas escolas que temos aulas iniciamos uma campanha de conscientização para lavar as mãos, mas sabemos que isso não é suficiente”, informou.
Até o momento, não há casos suspeitos de contaminação pelo Coronavírus na cidade de Cobija, que faz fronteira com Brasiléia e Epitaciolândia, no Acre. Também não há suspeitas de casos de (COVID-19) na fronteira com Guajará-Mirim assim como os outros oito municípios que limítrofes com a Bolívia.
DECRETO DE EMERGÊNCIA
A presidente Jeanine Áñez declarou situação de Emergência depois que um paciente que estava internado no Hospital Boliviano Holandês, em El Alto (La Paz), morreu e as autoridades sanitárias investigam se foi em decorrência da doença. Jeanine disse o vírus é considerado “uma ameaça potencial à saúde pública”. Também pediu calma à população e seguir com as recomendações do Ministério da Saúde para evitar contágios.
Até agora, a Bolívia confirmou três casos: um jovem de 26 anos, residente em Santa Cruz, que esteve em Madrid, na Espanha e em Miami, nos EUA, uma mulher de 60 anos, de Santa Cruz e outra mulher, de 65 anos, de Oruro. Nos dois casos, elas vieram de cidades da Itália.