A festa de reabertura do Marcado Cultural, foi supimpa, como se dizia antigamente pelos corredores das residências manauaras, segundo o decano do jornalismo Regional, Lúcio Albuquerque.
Não teve chuvisco que atrapalhasse a programação, até porque, segundo Martinho da Vila "Chuva fininha é garôa".
Apesar de nenhum cantor se tocar e colocar no repertório, alguma música cuja letra fizesse alusão poética a cidade Porto Velho tipo: "Porto, Velho Porto", desse que escreve essa coluna e foi gravada pelo Zezinho Maranhão;
E nem tão pouco, a famosa "Porto Velho Meu Dengo" do Ernesto Melo um verdadeiro hino.
Ora meus amigos, se não tocaram nem o Hino de Porto Velho, uma maravilhosa obra musical e poética do saudoso Claudio Feitosa, como é que iriam tocar essas músicas de compositores populares como Silvio e Ernesto. Nem mesmo aquela adaptação do Bado, "Madeira Mamoré" algum cantor, cantou.
Houve quem ouvisse alusão a Chico Mendes, e muita música paraense, mas, composição com nossas coisas foram poucas, a não ser o repertório do Caribé que todo baseado nas histórias das Barrancas do Rio Madeira.
Não estou dizendo que os shows dos artistas Iná e Pial não foram bons, muito pelo contrário, foram ótimos, em especial o da Iná que é muito dinâmico. O que faltou, foram músicas alusivas a Porto Velho.
Pra completar, o "historiador" contratado pela Funcultural, para contar a história do município de Porto Velho e em especial a do Mercado Municipal que hoje é Cultural.
Se equivocou, ao dizer que o Mercado começou a ser construído na gestão do prefeito Tanajura, em 1917, quando na verdade, segundo historiadores como o saudoso professor Abnael Machado de Lima e Antônio Cândido registram que o Mercado começou a ser construído na gestão do Major Guapindaia de Souza Brejense o primeiro prefeito de Porto Velho. Se não sabe sobre nossa história procura pesquisar para não desinformar a população.
Não estou aqui criticando a obra da revitalização do Mercado Cultural, nada disso, até porque o prédio está muito bonito, climatizado, sem goteiras, enfim, todo moderno. Tem até choperia e uma decoração pra lá de original e musical, basta lembrar, que os donos de um dos bares, colocou como luminária, UMA BATERIA completa bateria instrumento de percussão. Ficou muito bonita.
O prédio como um todo, está digno de se transformar em atração turística de Porto Velho, basta colocarem diariamente um cardápio regional, tipo com pratos a base de peixe (tambaqui, dourado e tucunaré), e não deixar de servir Café no estilo Regional com tapioca, mingau de milho (mungunzá|), Banana, Tapioca e outros. Em vez de suco, oferecem refresco de frutas regionais. Cajá (taperebá), Buriti, Graviola, Manga, Goiaba, Laranja etc. Não esquecer do Açaí com farinha d'água os demais ingredientes vêm depois. O Regional é com farinha d'água ou farinha de tapioca.
Vamos voltar com a Seresta Cultural às quintas feiras, o samba as sextas e a roda de samba aos sábados. Antes tinha a terça do Roque a quarta do Sertanejo. Vamos colocar tudo isso em prática, sem esquecer que estamos em pleno período carnavalesco.
Aliás, muita gente foi ao Mercado Cultural na noite de sexta 25, pensando que a Banda da Banda iria se apresentar. Muita gente, mas, muita gente mesmo, me abordava perguntando se a Banda da Banda ia se apresentar.
Essa foi uma falha, que inclusive foi o observada pelo presidente Ocampo ainda na tarde de sexta: "Deveríamos ter colocado uma Banda de Carnaval na programação".
Porém, depois do que o prefeito me falou em entrevista exclusiva, sobre desfile carnavalesco. Foi bom não ter colocado banda carnavalesca na programação de reabertura do Mercado Cultural.
O cara (prefeito) TEM RAIVA. Pra falar a verdade, ele ODEIA CARNAVAL!