VÍDEO
O vídeo divulgado pelo prefeito Flori — no qual ele aparece caminhando diante de uma fileira de ônibus, cumprindo o ritual clássico do “gestor que entrega” e encerrando com um simbólico joinha para a câmera — reacendeu um debate inevitável.
VÍDEO 2
Até que ponto ações supostamente administrativas deixam de ser prestação de serviço e passam a flertar perigosamente com propaganda eleitoral antecipada?
ASSISTENCIALISMO
A iniciativa que ele anuncia no vídeo, embora revestida do discurso assistencialista que costuma sensibilizar parte da população, chega em um momento politicamente delicado.
QUER SER VICE
Flori trabalha, nos bastidores, para ser vice na disputa ao Governo de Rondônia no próximo ano.
CÁLCULO
E, nesse cenário, cada movimento público seu precisa ser milimetricamente calculado — especialmente quando envolve recursos, serviços ou benefícios apresentados com forte carga de autopromoção.
FATO
O problema não é a ação em si. Políticas assistenciais são legítimas quando fazem sentido dentro de um planejamento estruturado, quando atendem necessidades reais e quando obedecem aos limites da lei.
PRIMEIRA PESSOA
O que causa estranhamento é o formato: o vídeo pessoal, a narrativa de benfeitor direto, o clima de “olhem o que estou trazendo para vocês”, a estética da campanha antecipada.
PERSONIFICAÇÃO
No registro, o prefeito não apenas anuncia; ele performa. E a performance em ano pré-eleitoral quase sempre tem endereço.
ALERTA
O risco é óbvio: ao tentar se promover como gestor eficiente e sensível às demandas populares, Flori pode acabar criando ruído jurídico e político.
VIGILANTE
A legislação eleitoral trata com rigor a utilização de atos de governo — especialmente assistenciais — como instrumento de projeção pessoal fora do tempo permitido.
UMA COISA SÓ
A fronteira é tênue, e o vídeo publicado por ele não ajuda a separá-la. Pelo contrário: aproxima.
ESTRATÉGIA
Além disso, há o questionamento estratégico. Para alguém que pretende ser vice de uma chapa majoritária, construir imagem com base em ações pontuais e de forte apelo emocional pode até gerar engajamento momentâneo, mas não consolida autoridade política.
T.R.E
A classe política observa, os adversários permanecem atentos e a Justiça Eleitoral, mais ainda.
PAIOL
Flori arrisca transformar um gesto pensado para colher simpatia em munição para seus críticos — e, pior, em um passivo jurídico.
E O ELEITOR
O eleitorado, cada vez mais atento, também percebe quando a intenção deixa de ser institucional e passa a mirar o calendário.
OPORTUNISMO
Realizar, anunciar e prestar contas do que é dever do cargo é sempre bem-vindo. Mas vestir tais ações com estética de campanha pode soar oportunismo — e oportunismo, especialmente às vésperas de um ano eleitoral, raramente funciona como pretendido.
CONSISTÊNCIA
Se o objetivo é se projetar como nome viável para compor uma chapa ao governo, talvez o prefeito devesse apostar menos em vídeos performáticos e mais em políticas consistentes, estruturantes e, sobretudo, comunicadas com sobriedade institucional.
REVERSO
O joinha para a câmera pode render curtidas; o efeito colateral pode custar muito mais caro.
DENOREX
Em política, o que parece, muitas vezes, pesa tanto quanto o que é. E, neste caso, não parece uma boa estratégia.
NOVA CNH
O Contran aprovou uma resolução que deve transformar o processo de obtenção da CNH no Brasil — e, se aplicada com responsabilidade, pode finalmente romper a barreira que há décadas separa milhões de brasileiros do direito de dirigir legalmente.
REALIDADE
Num país onde 20 milhões já dirigem sem habilitação e outros 30 milhões não conseguem pagar até R$ 5 mil pelo documento, a mudança chega como resposta tardia, porém necessária.
MAIS BARATA
A nova regra reduz drasticamente os custos, abre caminho para instrutores autônomos credenciados, permite curso teórico gratuito e digital e elimina a obrigatoriedade de 20 horas de aulas práticas, mantendo apenas o essencial: a aprovação nas provas teórica e prática.
COMPETÊNCIA
O foco passa a ser competência, não burocracia. Segundo o Ministério dos Transportes, o custo total da CNH pode cair até 80%. Trata-se de uma política de inclusão produtiva.
OPORTUNIDADE
Em um país onde dirigir é, muitas vezes, sinônimo de trabalhar, flexibilizar o acesso à habilitação significa ampliar oportunidades, principalmente para jovens, desempregados, moradores de regiões afastadas e motoristas profissionais das categorias C, D e E, que também serão beneficiados com processos mais simples.
EXEMPLOS
O Brasil se aproxima, assim, de modelos adotados por países como Estados Unidos e Canadá, onde a avaliação pesa mais que a quantidade de aulas.
FIM DO LUXO
É uma mudança que reconhece a autonomia do candidato e corrige a distorção histórica que transformou a CNH em luxo.
EXPECTATIVA
Se bem implementada, essa resolução marca um passo importante para reduzir desigualdades e tirar o trânsito da lógica da exclusão.
EXPECTATIVA 2
É o Estado, enfim, facilitando a vida de quem precisa trabalhar — e não dificultando. O Brasil só tem a ganhar quando substitui barreiras por oportunidades. E, desta vez, parece que estamos finalmente saindo do atoleiro burocrático.
GELO NO CALDEIRÃO
Porto Velho viveu um momento inédito no sábado (29). Pela primeira vez, uma pista de gelo recebeu o público da capital de forma gratuita.
PÚBLICO
Instalada no Parque da Cidade e integrada à programação do Natal Porto Velho Luz, a atração atraiu famílias no fim da tarde e transformou o local em um cenário incomum para uma cidade onde as temperaturas dificilmente caem.
ESTRUTURA
Com 20 metros de comprimento por 10 de largura, o espaço congelado chamou a atenção de quem passava pelo parque.
ESTRUTURA 2
O gelo é real, mantido por um sistema de refrigeração preparado para o clima da região.
TEMPO
Cada sessão dura 15 minutos e a participação pode ser garantida pelo site natal.emdurportovelho.com.br ou de forma presencial.
DUAS VEZES
Cada CPF tem direito a duas participações durante todo o período do evento.
PREFEITO
Léo Moraes disse que a nova atração “ é algo novo para Porto Velho e para Rondônia”. Destacou que o Natal Porto Velho Luz deste ano amplia a iluminação de ruas e distritos, entrega a maior árvore de Natal Pixel LED da região e oferece atividades com custo menor que no ano anterior.
PÚBLICO
A expectativa é atender cerca de 600 pessoas por dia até o dia 4 de janeiro. Quase 8 mil pessoas já estão inscritas e a projeção é alcançar 30 mil ao longo do período.
FRASE
Político que vive de artimanhas pré-eleitorais age como se a inteligência do eleitor fosse descartável.









































