Após o período que normalmente implica o fim das chuvas na região Norte, que ocorre entre os meses de junho, julho e agosto (meses de rigorosa estiagem nesta parte do país), as precipitações retornam com mais frequência. Na região Norte, esse período é conhecido pelo fim abrupto das chuvas e, consequentemente, pelo aumento das temperaturas e pela baixa umidade relativa do ar.

Além disso, o clima na Amazônia já sofre a interferência dos efeitos provocados pelo aquecimento global. A meteorologista Estael Sias, da Meteorologia do Sul (MetSul), explica que essa redução está intimamente associada ao “enfraquecimento da convecção tropical e ao afastamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) para o Hemisfério Norte, além do bloqueio provocado por massas de ar seco e estável”.

Nesta sexta-feira (10/10), são esperadas precipitações desde o Nordeste até o Sudeste do estado de Rondônia, classificadas pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) como tempestades severas isoladas ou pouco organizadas. Também entre o sábado e o domingo (11 e 12), as chuvas cairão de maneira abrupta, dentro do mesmo sistema de nível 1.

É preciso estar atento aos acumulados, que em algumas áreas de Rondônia serão bem maiores, causando a sensação de tempestades severas. Essas chuvas devem ocorrer com trovoadas, raios e ventos expressivos. Também existe um alerta para chuvas com acumulados extremos para o dia 16 de outubro, com risco de alagamentos em municípios com carência e precariedade em infraestrutura.







































