Autor: Emerson Barbosa
Mudança climática e a importância de ações que priorizam o equilíbrio homem/natureza, esses foram alguns dos tópicos discutidos na reunião que durou aproximadamente 1 h, entre ativistas da Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé) com representantes da Embaixada da França no Brasil.
Para a coordenadora da Kanindé, Ivaneide Cardoso, a visita a Embaixada em Brasília (trouxe expectativas futuras) para um trabalho conjunto e consular de ampliação em torno da preservação da Amazônia brasileira. O presidente da França, Emmanuel Macron é um ferrenho crítico do atual governo de Jair Bolsonaro (PL) por conta da política ambiental do desmatamento ampliada na sua administração.
A questão climática que engloba, principalmente o desmatamento e os danos provocados nos últimos anos na floresta amazônica, determinaram o tom amistoso da conversa que apresentou o cenário rondoniense em que ações do governo estadual e de deputados tentaram transformar grandes reservas florestais protegidas por lei em áreas de loteamento. “Rondônia é um dos estados que mais desmata”.
O estado é apontado como sendo dos maiores destruidores da sua floresta. Aqui, de acordo com informações do Instituto de Pesquisa Ambiental (Ipam), o desmatamento aumentou em 15% nos últimos quatro anos. “Conversamos sobre o desmatamento e a necessidade de apoio para as ações ambientais, principalmente na questão climática”, disse.
A ativista ambiental Txai Suruí também acompanhou a visita fortalecendo as ações políticas na luta em prol do meio ambiente.